Farmácia Popular se consolida na Capital e gera economia para muitas famílias

Com menos de dois meses de funcionamento, A Farmácia Popular já é ponto de pesquisa para consumidores de todas as classes sociais. Famílias de baixa renda têm economia de até 80%.

Da Redação

08 de Dezembro de 2007 às 17:58

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Farmácia Popular se consolida na Capital e gera economia para muitas famílias

Foto: Divulgação

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*Inaugurada no dia 28 de outubro, com menos de dois meses de funcionamento, a Farmácia Popular de Porto Velho está se tornando primeiro ponto de pesquisa para consumidores de todas as classes sociais antes da compra de medicamentos. “A cada dia novas pessoas ficam sabendo da farmácia e vêm aqui para comprar e pesquisar preços”, afirmou a gerente da Farmácia, Joçaneide Pobel Vieira. *As receitas apresentadas são tanto de postos de saúde e de médicos que atendem pelo SUS, como de profissionais de clínicas e hospitais particulares, afirma a gerente. *De acordo com Joçaneide, logo nos primeiros dias, metade dos atendimentos era somente para informar às pessoas como funciona a Farmácia, agora mais de 80% das senhas são para vendas. O atendimento médio de pessoas por dia chega a 350. “Para um serviço que está a disposição da comunidade há um mês e meio, achamos que a procura está satisfatória”, afirmou a gerente. *Na maioria da medicação oferecida, constam produtos que geralmente são de uso continuado, principalmente para pessoas idosas como remédios para controle de pressão, problemas cardíacos e diabetes. Além destes, antibióticos, anti-inflamatórios, anti-fungícos, etc. *Da medicação de uso continuado, lideram as vendas a metformina (diabetes); captopril e propanalol (hipertensão); amiodarona e hidroclorotiazida (coração) e preservativo masculino. *Remédios mais baratos *Tiago Mendes Frota, 20, auxiliar de serviços gerais, ganha salário mínimo e gastava com sua mãe de 65 anos, que usa medicamentos para pressão, dibetes e coração, aproximadamente R$ 250, ou seja, comprometia 83% de sua renda bruta com medicamentos. “Agora gasto no máximo R$ 50. Essa é a quarta vez que compro aqui”, afirmou. *A funcionária pública Elízia Barreto, que hoje poderia gastar até R$ 21 comprando somente uma caixa de medicamento para sua mãe de 74 anos, contendo 56 comprimidos, gasta na Farmácia Popular apenas R$ 2,40 com 60 unidades de captopril, quantidade necessária para a mãe usar no mês. Uma economia de 88%. *A procura por medicamentos que não estão no programa da Farmácia ainda é grande, afirma um dos farmacêuticos que atende a população que chega à farmácia, Oswaldo Scaranari, “principalmente colírios e cremes vaginais compostos”. Mas mesmo não tendo todos os medicamentos, aqueles que conseguem se beneficiar com a compra saem muito satisfeitos, conclui o farmacêutico. *Com funciona *A Farmácia Popular é um programa do Governo Federal coordenado pela Fundação Osvaldo Cruz ( Fiocruz ) destinada a pessoas que recebem de quatro a dez salários mínimos. “O estoque é coordenado pela Fiocruz e mensalmente fazemos o pedido de acordo com as médias de vendas. Em caso de redução no estoque de algum produto antes da data de compra, os medicamentos são enviados via área e chegam, normalmente, em até quatro dias”, afirmou Joçaneide. A prefeitura entra com a parte operacional, aluguel do imóvel e outras despesas operacionais (energia, água, funcionários). *Para se atendido, basta levar a receita médica. O único produto da farmácia que não precisa de receita sãos os preservativos masculinos. As receitas de medicamentos de uso continuado, têm validade de uma ano e as quantidades pedidas pelos médicos são controladas e conferidas pelos farmacêuticos de plantão. Incluindo Joçaneide há mais dois farmacêuticos no quadro de funcionários da Farmácia Popular da Capital que se revezam para manter um profissional durante todo o horário de atendimento.

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