Cassol garante que Estado não invadiu área e diz que Exército humilhou Rondônia - Confira vídeoreportagem

“O Estado não invadiu a área, não ocupou nem tomou à força. Tem uma obra iniciada há mais de 10 anos no terreno cedido em comodato

Cassol garante que Estado não invadiu área e diz que Exército humilhou Rondônia - Confira vídeoreportagem

Foto: Divulgação

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“O Estado não invadiu a área, não ocupou nem tomou à força. Tem uma obra iniciada há mais de 10 anos no terreno cedido em comodato, desde então não houve a compra da área, e por isso buscamos a permuta por uma das muitas áreas do Estado, hoje ocupadas gratuitamente por órgãos federais. Se o Exército quer a área de volta, que nos indenize, pois tem dinheiro público investido lá, mas para isso busque a Justiça e não utilize a força e a truculência”, assim o governador Ivo Cassol iniciou a sua fala na coletiva que concedeu na manhã desta terça, em seu gabinete no Palácio Presidente Vargas. Confira vídeoreportagem: Visivelmente indignado com a atitude da 17ª Brigada em ocupar a área aonde o Governo ia reiniciar as obras de construção do teatro estadual, Cassol disse que ”a manobra do Exército é uma humilhação para Rondônia, um desrespeito com a Justiça e uma afronta ao nosso povo. Enquanto os mais de 1.400 quilômetros de fronteiras com a Bolívia estão praticamente descobertos, facilitando a ação de traficantes de drogas, de armas e outros criminosos, o Exército mobiliza um grande contingente para impedir a continuidade de uma obra, de grande interesse público”. O governador explicou que o Tribunal de Justiça também iniciou as obras de construção há anos de sua nova sede, e só há alguns dias negociou com o Exército a compra do terreno. “Nem por isso, soldados foram colocados para impedir a continuidade da obra. Por isso, causa estranheza essa atitude exagerada, sem necessidade, pois se não há o interesse numa permuta ou negociação da área, que o Exército recorra à Justiça, que é o caminho natural que todo cidadão ou instituição deve recorrer quando se sentir lesado”, completou Cassol. Ivo Cassol lamentou que o general de Brigada, Luiz Alberto Bringel, tenha tomada a decisão de ocupar a área, ao invés do diálogo. “Ele é passageiro, não vai morar aqui mais que dois anos, por isso não entende o quanto essa obra é importante para Rondônia. Dinheiro na conta – O recurso para a construção do teatro estadual está na conta do Governo. O dinheiro foi uma doação do Banco do Brasil, que administra as contas dos servidores estaduais, para que o Estado invista em infra-estrutura. “Decidimos construir o teatro, mas poderíamos realizar qualquer obra”, explicou Cassol. Busca do entendimento - Ivo Cassol fez questão de ressaltar que não quer briga com ninguém, que respeita a Justiça e os demais poderes e que vai continuar buscando o entendimento para que as obras do teatro possam ser retomadas, dentro da normalidade. “Basta bom senso e sensibilidade, pois dispomos de muitas áreas, hoje ocupadas irregularmente por órgãos federais, que podem ser permutadas pela área do teatro e tudo fica resolvido. Falei, por telefone, com os ministros Nelson Jobim (Defesa) e Gilberto Gil (Cultura) e expliquei os fatos e aguardo uma definição”. Na tarde desta sexta-feira, os senadores Expedito Júnior e Valdir Raupp vão ter audiência com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para tratar do assunto. O governador disse que toda a bancada está empenhada em ajudar a superar o impasse e agradeceu às manifestações de apoio recebidas por parte das entidades culturais de Rondônia. *VEJA TAMBÉM: * Cassol afirma que General confundiu seu nome * Exército continua com ocupação pirotécnica no futuro teatro estadual
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