Marcos Donadon induz testemunha a mentir para Polícia Federal

Marcos Donadon induz testemunha a mentir para Polícia Federal

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Foto: Divulgação

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O relatório da Polícia Federal encaminhado à Justiça acerca da Operação Dominó trás indícios que o deputado estadual Marcos Antonio Donadon tentou interferir nas investigações, induzindo uma das testemunhas a mentir em depoimento. * O parlamentar é acusado de desviar R$ 694,6 mil dos cofres públicos utilizando parentes, inclusive a própria mãe, mas também pode responder pela prática de outros delitos, como falsificação de assinaturas para abonar os cheques que eram expedidos para os “laranjas” que utilizou a fim de perpetuar a fraude. Nas páginas 12 e 13 do documento da Polícia Federal, fica evidente que o deputado orientou Maria Pereira de Medeiros a mentir em depoimento. *Segundo o relatório, no dia 1º de agosto do ano passado, Maria Pereira de Medeiros afirmou “... que nunca trabalhou ou trabalha como assessora de gabinete ou parlamentar do deputado Marcos A. Donadon, por essa razão desconhecia que seu nome fazia parte da folha mensal de salários comissionados da Assembléia Legislativa...”. Mas ela admite que vários cheques foram expedidos pelo Poder, via folha paralela, em seu nome, nos dois primeiros meses de 2004 e nos quatro meses subseqüentes. O valor pago por mês era de R$ 4.963,02. Já em 2005, ela admite ter recebido entre janeiro e abril quatro pagamentos, de R$ 3.165,28 cada um. *Mas em 18 de agosto de 2005 ela depôs novamente na Polícia Federal, com intuito de retificar o depoimento prestado dias antes. Desta vez, Maria Medeiros afirma que as declarações anteriormente prestadas “é tudo mentira (sic)”, e que teria sido orientada pelo deputado a fazer declarações falsas ou omitir a verdade sobre os fatos. *Ela disse também que antes de prestar o primeiro depoimento foi levada à residência de Marcos Donadon pelo cunhado dele, Nemias Henrique Pereira Filho, ocasião em que o deputado “...explicou à reinquirida que a mesma seria intimada para prestar depoimento na Polícia Federal, e que lhe explicou o que deveria responder a cada pergunta...”. Ela informou as autoridades que antes de conversar com o deputado não tinha conhecimento que estava na Folha de Pagamentos da Assembléia. Maria Medeiros admite que mentiu com relação aos valores que declarou ter recebido, e que “nunca viu o dinheiro”. A Federal já sabe que vários cheques emitidos pelo Legislativo de Rondônia a favor dela foram depositados na conta de Rogério Henrique Medeiros, também cunhado de Marcos Donadon. *O desconhecimento por parte de Maria Medeiros, que é parente da esposa do deputado, da utilização de seu nome na fraude, pode fazer sentido. Entre as acusações que pesam sobre Marcos Donadon consta que os cheques expedidos pela Assembléia em nome dos laranjas têm no verso números de RG distintos, mesmo no caso dos que foram emitidos em favor de uma mesma pessoa. A Polícia Federal também constatou, através de exames especializados que cheques expedidos para um mesmo favorecido trazem no dorso endossos totalmente distintos, apontando para a falsificação de assinaturas.
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