*Com o objetivo de melhorar o atendimento a população através da capacitação a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) através do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) irá sediar, em Porto Velho, o III Encontro da Rede Nacional da Saúde do Trabalhador (Renast). O evento, que começa nessa quarta (20) e se estende até próximo dia 23, vai contar com a presença de representantes de 11 Estados e do Distrito Federal.
*O Renast faz parte da política nacional de saúde do trabalhador, do Ministério da Saúde. ?Os profissionais, envolvidos no encontro, terão capacitação específica para o atendimento ao trabalhador, de modo a detectar, de forma precoce, doenças e agravos, bem como implantar medidas preventivas, necessárias para o atendimento e o registro dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho? explicou Milton Moreira secretário da Sesau.
*O encontro discutirá temas como: Relato da experiência de implantação do fluxograma de notificação e vigilância em saúde do trabalhador nos Estados amazônicos; Conclusão do processo de encaminhamento do projeto Larga Escala; Conclusão das etapas municipais do Renast e Implementar o Núcleo de Acolhimento e Vigilância do Cerest. Os Estados participantes são: Rondônia, Acre, Pará, Amapá, Roraima, Piauí, Mato-Grosso do Sul, Mato-Grosso, Tocantins, Maranhão, Amazonas e Brasília.
*Atendimento específico - ?Os trabalhadores sofrem constantemente com problemas de estresse, depressão, lesões de esforço repetitivo (LER), doenças na coluna, entre outros. Esses são males que na maioria das vezes estão relacionados com o trabalho e exigem um atendimento específico, por isso a administração Ivo Cassol, entende que a realização do evento colabora com a melhoria do setor? afirmou o secretário da Sesau.
*No dia 23 o Cerest também será realiza o 1º Encontro Multiprofissional em Saúde do Trabalhador que abordará a Nova Política Nacional em Saúde do Trabalhador e a situação em Rondônia. ?O Cerest trabalha com 18 profissionais e as prioridades são estabelecidas, de acordo com seu significado epidemiológico, pela vigilância epidemiológica ou indicadas pelas organizações de trabalhadores, por meio da identificação dos grupos mais expostos e vulneráveis aos agravos à saúde? acrescentou Heinz Roland JaKobi coordenador do Cerest.