Uma criança, de 1 ano, e um adulto, de 64, da etnia ianomâmi morreram vítimas de malária e picada de cobra em Barcelos-AM. As mortes revoltaram a comunidade indígena, porque não houve atendimento adequado.
*As áreas ocupadas por 2.400 indígenas não têm equipes de saúde. No último dia 20 de abril, a organização não-governamental Secoya, responsável pelos serviços médicos dos ianomâmis na região, parou suas atividades por falta de recursos financeiros.
*Segundo ele, falta tudo, desde os medicamentos básicos de combate à malária até óleo diesel para as lanchas. De janeiro a abril foram registrados 510 casos de malária. A previsão da ONG é que mais da metade dos ianomâmis da área devem ser infectados nos próximos meses, se não houver uma efetiva atuação de campo.