*Cerca de 230 famílias que se encontram em áreas de risco localizadas nos bairros Baixa da União, Nacional, Mato Grosso e outros pontos da cidade, considerados críticos pela Defesa Civil Municipal por causa das chuvas e da cheia do Rio Madeira, estão sendo retiradas de suas residências e levadas para abrigos provisórios da prefeitura, no ginásio de esportes da Av. Jatuarana e na quadra esportiva da Escola Eduardo Lima e Silva, na zona Sul da capital, onde devem permanecer até o início do mês de abril, quando começa a cessar o período mais intenso das chuvas.
*O trabalho teve início nesta quarta-feira (01) com a retirada de 15 famílias moradoras do bairro Baixa da União, na região do Cai n’Água, cujas casas já se encontram alagadas. A prefeitura utilizou voadeiras para fazer as mudanças. As vítimas da cheia foram levadas para uma estância localizadas à rua Euclides da Cunha, próximo ao Camelódromo, onde a Secretaria Municipal de Ação Social (Semas) alugou apartamentos ao preço de R$ 180 mensais cada, totalizando R$ 2.700,00 ao mês.
*Outros moradores da Baixa da União devem ser retirados ainda esta semana, informou a secretária Benedita Nascimento (Semas). Ela explicou que o nível das águas do Rio Madeira está subindo rapidamente, fazendo-se necessário levar essas pessoas para um local seguro antes que suas casas sejam inundadas. Porém, segundo a secretária, muitas famílias resistem e se recusam a abandonar o local. Neste caso, elas terão que assinar um termo se responsabilizando pelas conseqüências que porventura vierem a sofrer.
*Conforme informações da Defesa Civil, até esta quarta-feira o nível do Rio Madeira já atingia mais de 15 metros, faltando pouco mais de dois metros para superar a grande cheia de 1.997, uma das maiores já registradas, quando toda área do Cai n’Água foi inundada