A liberação dos jogos de cassino é um tema polêmico, mas que não vai mais embora
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
São cada vez mais fortes os sinais de que poderemos em breve ter um cassino legal e licenciado em Porto Velho. A liberação dos jogos de cassino é um tema polêmico, mas que não vai mais embora. Nem mesmo com a chegada de Jair Bolsonaro, o presidente mais conservador desde a implementação da Constituição de 1988.
Mudança social em curso
Desde 2014, com o lançamento do projeto de lei 186/14, que vem se falando nesta possibilidade de os jogos de azar serem liberados como nunca mais foram desde 1946. O tema se manteve em meio a um impeachment e duas mudanças de presidente, incluindo uma mudança tão radical como a trazida pelo presidente Bolsonaro.
Isso é claramente um sinal de que o consenso tradicional que tinha na sociedade brasileira, em relação aos jogos de azar, terminou. As pessoas estão divididas em suas opiniões. Na verdade, hoje em dia é fácil acessar plataformas de jogos de cassino pela internet. Em sites como https://cassinosbrazil.com.br/blackjack/ é fácil encontrar análises e dicas sobre como escolher sites internacionais de blackjack com prêmios reais. As plataformas são gerenciadas por empresas licenciadas, que atuam no mundo inteiro. Tudo isso ajuda a mudar mentalidades.
Paulo Guedes e a Escola de Chicago
Não será por acaso que o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, seria favorável à liberação dos jogos de azar. A Escola de Chicago, corrente acadêmica e política de Economia da qual o ministro faz parte, favorece o negócio sobre os princípios religiosos, pelo menos até certo ponto. Em vista do desenvolvimento mundial do jogo enquanto fonte de receita, e da forma como seus efeitos podem ser devidamente controlados e gerenciados, parece lógico que os economistas mais liberais considerem que é melhor liberar o jogo para regulá-lo – opinião que o Globo também defende, já faz tempo.
A pressão de Crivella
Até os políticos mais conservadores podem se deixar convencer com a liberação, desde que o projeto seja tentador. O prefeito carioca, Marcelo Crivella, pode ser visto como um baluarte dos valores religiosos, mas o certo é que ele, mais que ninguém, vem fazendo força para a criação de um supercassino resort, vocacionado para o turismo, em seu Rio de Janeiro. O motivo se deve ao fato de Crivella ter, batendo a sua porta, o bilionário americano Sheldon Adelson pronto a investir uma fortuna no Rio. Ele já veio duas vezes em visita à Cidade Maravilhosa. E ele seria amigo do presidente Bolsonaro, uma vez que partilham os mesmos valores políticos – é verdade, Adelson já deu bilhões para propaganda política para derrotar o Partido Democrata e os liberais de esquerda americanos.
O projeto de lei 186/2014
Claro que os grandes empresários e bilionários estariam de olho no Rio de Janeiro e em São Paulo. Certamente que terá espaço para grandes cassinos resort no Nordeste, em Brasília e nas praias de Santa Catarina e do Sul. Mas o fato é que o PL 186/2014 previa um regime equilibrado para todo o país:
- estados com mais de 25 milhões de habitantes: três cassinos
- estados entre 15 e 25 milhões de habitantes: dois cassinos
- estados até 15 milhões de habitantes: um cassino
Não teria, algures, um empresário com dinamismo e interessado em construir o único cassino de Rondônia, com autorização para exploração por 30 anos (é esse o prazo previsto no projeto de lei)?
A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.
Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!