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JOER: Do sítio para as quadras: a história dos meninos da Escola Mafalda Rodrigues
Equipe treina em quadra improvisada e fora das dimensões ideais
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Foto: Secom - Governo de Rondônia
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A Escola Municipal Rural Mafalda Rodrigues, localizada na BR 354, sentido Jaru, no Km 460, distante cerca de 50 km de Ariquemes atende ao ensino fundamental e o ensino médio, através de mediação tecnológica. A escola funciona em um terreno doado por uma associação e a quadra de esportes é um galpão que foi adaptado, demarcado e colocada goleiras. No entanto, suas dimensões são pequenas (15x10m), enquanto a metragem oficial é de 40x20m.
Na escola, o professor de educação física, Juan Adálio Barron Conray, não vê isso como um impeditivo para treinar, ao contrário, motiva os alunos e treina com três equipes de handebol (infantil masculino e feminino e uma juvenil masculino).
Demonstrando a garra e determinação de quem mora no campo, muitas vezes distante da cidade, em linhas de difícil acesso, essa garotada participou da fase municipal em Ariquemes e a equipe infantil masculino, composta por 11 alunos entre 12 e 14 anos, se classificou para a fase Macrorregional dos Jogos Escolares Rondoniense (Joer), realizada em Ariquemes de 5 a 10 de julho e executado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
“Pra nós já foi uma vitória vencer escolas maiores, com estrutura para ideal de treino, com os alunos morando próximo da escola e tendo tempo de treinos”, enfatiza o entusiasta professor Juan.
O educador diz que tem alunos que moram a até 50km distante da escola, “no fim das linhas”, diz ele, alguns demoram cerca de 1,5h para chegar. “Em época de chuvas pontes caem, bueiros rompem e o aluno não chega até a escola”, afirmou Juan.
O antigo galpão que foi adaptado para uma quadra
Os alunos ficam nas Linhas 118, 119, Canaã, Renato Natan e Raio de Sol.
“Mas é gratificante quando competimos com escolas da cidade e vencemos, como aconteceu este ano” disse Juan. Lamentou que neste ano está retornando pra casa sem vencer a fase Macrorregional, mas fica o aprendizado e a vontade de no próximo ano superar mais este desafio. “Temos potencial e poderíamos ter vencido. Perdemos no detalhe, mas ano que vem tem mais”, lembrou o professor como que avisando as demais escolas para se prepararem, pois os “meninos do sítio estão chegando de novo”.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!
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