PODE ISSO ARNALDO? - Interdistrital é acusado de prejudicar equipe do povo indígena Kaxarari para fins políticos

Dois pesos e duas medidas! Essa é a bronca do povo indígena Kaxarari, que teve sua equipe desclassificada pelo fato de optar pelo uso de seu uniforme e não o da Semes, enquanto outra equipe jogou om uniforme pelo avesso e não foi punida. Confira o vídeo com o desabafo do líder indígena:

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No futebol, seja no profissional ou no amador, sempre tem uma celeuma, com algum dos times não concordando com resultados e regulamentos. Neste caso o povo indígena Kaxarari protesta sua eliminação e deixa nas entrelinhas que o objetivo de tirar a equipe, foi para beneficiar Jacy Paraná, com fins políticos..

 

Desta vez, o circo está armado em Porto Velho, envolvendo índios da etnia Kaxarari e a coordenação do Interdistrital, campeonato que envolve todos os distritos de Porto Velho, desde o baixo madeira até a região da Ponta do Abunã.

 

 

Na discussão a desclassificação aconteceu pelo fato do time de Extrema de Rondônia entrou em campo com o uniforme próprio e não com o uniforme cedido pela prefeitura. Na decisão formulada num colegiado de diretores da Secretaria Municipal de Esportes (Semes), e endossada pelo Secretário da pasta, a etnia Kaxarari também teve a participação vetada no certame 2019.

 

A equipe indígena que já estava classificada para a grande final do Interdistrital contra o distrito de Fortaleza do Abunã, também perdeu o direito de jogar a final, com a decisão da comissão técnica de colocar a equipe da Jacy Paraná no lugar dos Kaxararis.

 

KAXARARIS

Na defesa, o time dos Kaxararis, que já foi até notícia no Globo Esporte nacional por jogarem sob o escudo do Fla-Kaxaxari (em total alusão ao Flamengo/RJ) afirma que a questão do uniforme, houve outras situações em desacordo com regulamento, mas apenas eles foram punidos. Citam que a equipe de Jacy Paraná que foi alçada a final em Porto Velho jogou uma partida com o uniforme do avesso.

 

Segundo os índios, no jogo da manhã, puderam jogar. Quando foi no jogo a tarde, não puderam mais. Segundo Zezinho Kaxaxari, líder da etnia, uma mulher chamou o “professor’ de lado e pediu para os índios não criarem tumulto, já que o time estava a postos para iniciar o embate futebolístico. Foram aconselhados a aceitarem o W.O., porque já estavam garantidos na final. Tudo isso por não usar o uniforme da Semes.

 

Com a decisão, o time Kaxarari afirma que foi prejudicado e que deseja que seja suspensa a final deste sábado em Porto Velho. “É sempre assim, quando veem o manto sagrado ficam com medo e arrumam jeito de tirar o Fla-Kaxaxari da final”, afirmou Zezinho.

 

 

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