Atualmente jogando pelo Marília-SP, Andréia conta que precisou enfrentar preconceito para atuar pela modalidade e que, realizada no esporte sonha com novos titulos
Foto: Divulgação
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A atleta rondoniense Andreia Reis começou cedo a carreira no futsal. Habilidosa com a bola desde criança, quando começou a jogar futebol aos 10 anos, saiu de Guajará-Mirim para conquistar o Brasil. Hoje, atua pelo Marília-SP, como pivô, com contrato até o final do ano e é a campeã dos Jogos Abertos de São Paulo.
– Comecei aos 10 anos participando dos Jogos Escolares, jogava pelo time de campo da minha cidade, e com 16 tive a oportunidade de jogar pelo futsal. Foi onde percebi que aquele era o meu futuro.
Em Porto Velho, Andreia jogou em um time local conhecido nas competições da cidade, que foi seu cartão de visita. Em meios às conquistas e viagens pelo país, a atleta foi convidada para jogar fora o estado, além de concluir a graduação.
– Em parceria da faculdade e do clube Asdericel, ganhei uma bolsa de estudo, me graduei em enfermagem, sem dúvida, o maior ganho que o esporte me proporcionou.
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A atleta é colecionadora de títulos, jogou no Paraná pelo Borba-Futsal, onde foi campeã brasileira dos Jogos Abertos, participando da última edição da Liga Nacional de Futsal, e também compôs o time de Santa Cruz do Rio Pardo-SP.
Com anos de experiência e muita história acumulada, Dedéia, como é chamada pela equipe, explica que o futsal feminino passa pela quebra de tabus, e apesar do pouco apoio, o esporte tem crescido e feito a diferença na história no país. A atleta comenta que o preconceito ainda incomoda, e que muitas vezes chega a atrapalhar o crescimento do esporte.
– O valor investido no futsal masculino é muito maior, além do preconceito que sentimos. Quando muitos dizem que esse esporte não combina com mulheres, a minha vida prova o contrário, eu garanto que o futsal também é coisa de mulher. Apesar do crescimento, mesmo que tímido, ainda não posso viver apenas do esporte – comenta
Diante das dificuldades e conquistas, a atleta explica que foi no futsal que encontrou algumas das maiores alegrias e o espaço para superação.
– Jogar é uma sensação única, me sinto útil quando estou nas quadras e me esqueço de todos os problemas que já enfrentei. O futsal me proporciona muita felicidade e prazer, só quem joga sabe como é a sensação da vitória, após um jogo árduo. Tenho crescido como profissional e como pessoa, hoje tenho novas perspectivas e já almejo outros títulos – finaliza.
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