Aluizão pode não ser liberado para disputas do Estadual
Foto: Divulgação
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Com a aproximação do Campeonato Rondoniense encurta o prazo final para a entrega de laudos dos estádios para Federação de Futebol do Estado de Rondônia, FFER, marcado para o dia 30 de janeiro, e a corrida para conseguir todos os documentos necessários aumenta. Por conta disso, o GloboEsporte.com verificou como está a situação dos principais estádios que podem ser usados como sede no Estadual deste ano. As reportagens serão publicadas diariamente a partir desta segunda-feira, 19.
Em Porto Velho, o Estádio Aluízio Ferreira passa por reformas e interdições desde 2011, e uma possível obra com início previsto para fevereiro pode comprometer a liberação para o estadual. Os jogos têm início previsto para 5 de abril, mas segundo o administrador do local, Gino Serrat, as obras no estádio, do projeto de 2013, devem começar a partir de fevereiro.
- Está tudo certo para começar as obras do estádio. Segundo as informações que me passaram só está faltando a liberação, mas deve começar em fevereiro. Com as obras no estádio, todas as atividades ficarão suspensas - diz o administrador do local.
Quanto aos laudos de liberação, a Vigilância Sanitária afirma que se o local tiver água suficiente para o público, os banheiros e as cabines de imprensa estiverem em boas condições de higiene, a declaração de liberação é disponibilizada, mas nenhum requerimento foi feito até o momento.
Para o Corpo de Bombeiros o procedimento é um pouco mais complicado. Além de cuidar da parte de segurança contra incêndios, o tenente Andrade afirma que só liberam o laudo de segurança após vistoria de um engenheiro. A medida passou a ser tomada após problemas com a estrutura, principalmente da arquibancada, que atualmente só comporta 700 pessoas. Os laudos também ainda não foram solicitados.
- Para o estádio ser liberado para algum evento nós fazemos uma vistoria da parte referente a segurança contra incêndios. Esse é o nosso papel. No entanto, devido a uma série de problemas estruturais que vem ocorrendo já há alguns anos, nós também pedimos um laudo do engenheiro do estado para fazer a liberação. O estádio não está interditado, mas como nossos laudos têm um prazo de 60 a 90 dias, quando passa esse tempo tem que fazer a vistoria de novo. A parte de limitação do público foi decisão do engenheiro.
As idas e vindas com a liberação do estádio acabam comprometendo a participação de times da capital em competições, como o Genus, representante de Porto Velho no Rondoniense, e do estado na Copa do Brasil de Futebol Feminino.
- Todo ano é isso, fica nessa briga de libera, não libera estádio. Estamos lutando para conseguir jogar em casa mas se não der certo vamos ter que mandar os jogos da Copa do Brasil em Humaitá (AM) - afirma Viviane Andrade, coordenadora do futebol feminino.
E os problemas na ala feminina passam para a masculina. Na expectativa da liberação do Aluizão, Ednei Lucas, o dirigente do clube, afirma que se não puder disputar no Aluizão, a equipe não tem condições de participar do Rondoniense, o que ele acredita que não deve acontecer.
- Já está tudo certo, o estádio está liberado para a gente jogar. Temos até o dia 5 de fevereiro para desistir da competição, então se começarem as obras nós temos tempo para desistir. Se nós não pudermos jogar no Aluizão não vamos participar do Estadual. Usar outro campo ou jogar no interior é jogar dinheiro fora, os custos são muito altos.
O Estádio Aluízio Ferreira tem capacidade para 5 mil pessoas, mas com a interdição de parte das arquibancadas, somente 700 lugares estão disponíveis. De acordo com o Ministério Público, existe um procedimento instaurado cobrando melhorias no estádio que ainda não foram feitas. No entanto, o órgão alega que a Secretaria Estadual de Esporte, Cultura de Lazer (Secel) se comprometeu a realizar reformas de benfeitorias no local e por isso o local ainda está sendo utilizado.
O GloboEsporte.com tentou conversar com algum representante da Secel, mas apenas o administrador do estádio foi encontrado para falar sobre o assunto e garante que as reformas começam em fevereiro.
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