PERIGO
Dezoito pessoas que tiveram coronavírus fizeram o exame rápido que está sendo realizado, em todo o estado, e tiveram uma surpresa. Todos tinham sido contaminados pelo Covid-19, ainda estavam em recuperação e 15 tiveram resultado negativo após a testagem rápida.
COMO FUNCIONA
Segundo alguns infectologistas, o teste rápido serve para identificar pessoas que estejam com anticorpos e não com o vírus. No caso de pacientes contaminados, mesmo tendo sido já curados, o teste não poderia dar negativo.
CICLO
Quando uma pessoa contraí coronavírus, normalmente no terceiro dia ela já apresenta infecção. Entre o sétimo e o décimo dia o paciente, em situação normal, já criou anticorpos que vão eliminar o vírus. É por isso a recomendação do período médio de 15 dias para quarentena.
IDENTIFICAÇÃO
Um paciente que teve Covid-19 passou por todas essas condições citadas acima, independente de ter feito ou não algum exame clínico. Se ele for fazer o teste rápido, terá que testar positivo. Dá para se dizer que o resultado é uma situação considerada de alívio pois evidencias científicas garantem que a probabilidade de reinfecção é muito remota.
RISCO
O temor dos infectologistas é as pessoas testarem negativo mesmo estando com o vírus no corpo. No caso do teste rápido isso pode ocorrer em muitas amostragens justamente porque o teste identifica anticorpos e não o vírus.
RISCO 2
Os testes rápidos, segundo os infectologistas, também resultam negativo para quem não tem anticorpos. É nesses casos onde mora o perigo, pois o paciente pode estar com o vírus na fase inicial de contaminação e isso não será detectado pelo teste rápido.
OUTRO LADO
O Secretário Estadual de Saúde, Fernando Máximo, disse, na tarde de ontem, que o falso negativo nas testagens rápidas é de apenas 18%.
SEM LEITOS
Durante entrevista com a presença de representantes dos hospitais particulares de Porto Velho, também foi reforçada a situação de lotação completa de todos os estabelecimentos de saúde. No momento, só ocorre internação quando abre vaga.
DESCASO
O Sindicato Médico de Rondônia disse ontem que o Governo ignorou um plano apresentado em março para enfrentamento à Covid-19. Entre as sugestões, segundo o Simed, estava a proposta para construção de hospital de campanha utilizando a Policlínica Oswaldo Cruz e a Fatec localizadas ao lado do Hospital de Base.
MAIS DE 300 NOVOS LEITOS
Segundo Flávia Lenzi, presidente do Simero, pelo plano seria possível colocar de 300 a 400 leitos, onde ficariam pacientes leves da Covid e em separado os pacientes não graves do HB. Flávia enfatiza que Isso deixaria muitas enfermarias do HB disponíveis para que seus quartos fossem transformados em UTIs.
ORDEM PARA FECHAR
A Justiça do Trabalho determinou nesta quinta-feira (4) que o banco Itaú afaste os funcionários e feche imediatamente a agência, localizada na rua José de Alencar, no Centro de Porto Velho.
COMPARECIMENTO
A medida vale até que seja feita a desinfecção/higienização completa das instalações. A decisão é da juíza do Trabalho Titular da 6ª Vara do Trabalho de Porto Velho, Cândida Maria Ferreira Xavier, após o banco ter imposto a uma empregada com Covid-19 a comparecer na agência para apresentar laudo médico.
SANSÕES
A medida deverá ser cumprida no prazo de 24 horas, sob pena de multa no valor de R$ 100 mil por dia, podendo chegar a R$ 1 milhão, além do possível cometimento de crime por infringir determinação do poder público e por desobediência à ordem judicial.
TAMBÉM FECHOU
O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Laerte Gomes, determinou lockdown no prédio da Casa de Leis até o dia 12 de junho. Laerte informou que teve que tomar a decisão drástica por conta da grande quantidade de servidores infectados pelo novo coranavírus.
FUNCIONAMENTO
A partir do lockdown os servidores deverão permanecer em casa de sobreaviso e disponíveis para imediatamente comparecer à ALE e atender eventual necessidade emergencial. As atividades serão cumpridas em home office durante o horário de expediente, em regime de sobreaviso por contato telefônico ou outro meio eletrônico.
ENQUETE
Rondoniaovivo pergunta para seus leitores qual a avaliação para os 500 dias de governo de Marcos Rocha no comando do Estado. Até o fechamento desta coluna a avaliação negativa chegava a quase 80%.
RUIM
A falta de experiência e habilidade política parecem ser fatores determinantes para o desânimo dos internautas em relação ao governo Marcos Rocha. A pandemia, nesse caso, imagino que nem pode servir de referência para o descontentamento das pessoas.
POUCO DIÁLOGO
A gestão da porta para dentro me parece ser um fator determinante para a popularidade baixa do governador. Aliás, essa é uma das grandes reclamações de bastidores no Parlamento.
INTERIOR
O trabalho burocrático do Departamento de Estradas de Rodagem, por exemplo, também parece ser um indicador do descontentamento, principalmente no interior.
A falta de reparos e pavimentação de rodovias estaduais imprescindíveis para a econômica do Estado arranharam bastante a imagem do governador junto aos deputados.
940 DIAS
Esse é o tempo que resta para Marcos Rocha pôr em prática todos os projetos que achar importante para o desenvolvimento do estado. A enquete está disponível para votação na página do Rondoniaovivo no Facebook.