Porém, não crie tanta expectativa: cinebiografia conta detalhes sobre surgimento, sucesso e acidente que encerrou 8 meses de uma carreira meteórica
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Quem não lembra das dancinhas (que muita gente repetia nas festinhas e colégios), músicas engraçadas que colavam na cabeça e roupas engraçadas dos Mamonas Assassinas?
Pois então quem viveu os anos 1990 (especialmente os anos de 1995 e 96) tem uma boa oportunidade de rever cenas antológicas envolvendo os garotos de Guarulhos (cidade da grande São Paulo) que nos fizeram dar boas risadas nessa época.
Eu por exemplo, tinha 11/12 anos quando essa galera incrível estava quase todos os dias nas nossas televisões cantando sucessos como Robocop Gay, Pelados em Santos, Vira Vira, entre tantos outros.
E com apenas um LP gravado (sim, naquela época ainda existia os “bolachões”) ou fita K7, eles foram um meteoro nas nossas vidas, pois todo o sucesso durou apenas oito meses, desde o surgimento até o fim trágico com um acidente aéreo próximo ao aeroporto da cidade que eles levavam com orgulho para todo o país.
Mas, chega de papo e vamos ao filme em si: a produção acompanha a trajetória de Dinho (Ruy Brissac), Júlio (Robson Lima), Bento (Alberto Hinoto), Sérgio (Rhener Freitas) e Samuel (Adriano Tunes) que, juntos, formaram um dos grupos mais inesperados e inicialmente desacreditados pelo grande público, os Mamonas Assassinas.
Provando-se um sucesso estrondoso em um curtíssimo espaço de tempo, o quinteto precisou de muitas tentativas frustradas para conseguir mostrar que podia ser a próxima grande banda do Brasil.
Após “darem com a cara na porta” muitas vezes, lutando, fazendo as mais improváveis tarefas para juntar dinheiro e gravar um disco, eles conseguem. Porém, dá tudo errado. Mas com a ajuda de um produtor musical, vem a virada e eles conseguem o tão sonhado sucesso!
Mas se você acha que seria um filme de comédia para rir do começo ao fim, desista. É uma cinebiografia, que conta os detalhes dessa “luta”, do começo ao final trágico. Minha menção especial fica para trilha sonora que mistura sucesso da época com músicas mais atuais, como “Quando bate aquela saudade”, de Rubel, escolhida para marcar um casal da trama.
Um ou outro ponto realmente é engraçado. O filme é para os fãs realmente conhecerem um pouco da vida fora dos palcos da turma. Outra menção especial fica para o ator que fez Dinho (Ruy Brissac) e o produtor musical Enrico Costa (Ton Prado).
Este último é quem transforma a antiga banda de rock Utopia em Mamonas Assassinas. Ele sobra em cena quando está com os garotos do MA.
É um filme mais para estimular a nostalgia, cantarolar algumas músicas, relembrar a turma que fez a gente sorrir muito enquanto estiveram aqui conosco. O termo meteoro ou cometa da alegria combinava bem com todos eles. Uma pena que não estejam mais aqui, nesse mundo tão cruel e chato que se tornou desde quando partiram.
Nota: 7,0 - BOM
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