SESSÃO PIPOCA – “Jogos Vorazes” e “O Homem que Não Amava as mulheres” - Trailers
Foto: Divulgação
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CINEMA - Jogos Vorazes - Por Neuma Oliveira
Para representar o distrito 12 na 74ª edição, foram sorteados os jovens Peeta Melark e Primrose Everdeen. Mas Prim é só uma criança assustada que morreria fácil durante os jogos. Pra salvar a irmã caçula, Katnis Everdeen se vê obrigada a assumir seu lugar, salvando-a da morte e passando a lutar pela própria vida. E assim começa uma eletrizante corrida pela salvação, que vai desafiar o regime político e o jogo. Jogos Vorazes é o primeiro livro da trilogia da escritora Suzanne Collins, que conta com os títulos “Jogos Vorazes”, “Em Chamas” e “A Esperança”. É considerado o novo fenômeno da literatura jovem, ficando mais de 130 semanas consecutivas na lista dos livros mais vendidos do The New York Times. Também é o primeiro dos quatro filmes baseados na trilogia. O sucesso literário se repete no cinema.
A trilha sonora do filme estreou no topo da Billboard vendendo mais de 175 mil cópias e o filme teve a terceira melhor estreia nos EUA e no Canadá faturando US$ 155 milhões no fim de semana em que estreou. Já é o filme mais visto no Brasil, arrecadando mais de R$ 5,3 milhões ( o que corresponde a mais de 480 mil ingressos vendidos).
O filme é eletrizante, um suspense muito bem construído que prende o espectador do começo ao fim. Foge do marasmo costumeiro dos filmes juvenis e é considerado uma das adaptações mais fieis ao livro já feitas na história do cinema. O filme retrata bem a pressão e a violência dos jogos, bem como o jogo de poder que os envolve. Além de um roteiro bem produzido, as atuações reproduzem os sentimentos descritos no livro, tornando a história mais fiel ao original. Merece ser visto!
E que os Jogos Vorazes comecem!
O filme está em cartaz no CINE RIO, confira programação AQUI.
TRAILER
DVD – O Homem que não amava as mulheres – Por Marcos Souza
Já existe um filme sueco baseado no livro, dizem alguns que é até melhor que essa versão americana – outros consideram essa versão bem melhor -, dirigida por David Fincher – o mesmo de “Seven”, “O Clube da Luta” e “Rede social” -, “O Homem que não amava as mulheres” é um thriller policial dos mais enigmáticos e bem sucedidos atualmente, mistura conspiração familiar, com escândalo jornalístico e um segredo guardado a sete chaves.
Não se pode revelar muito da história para não estragar algumas surpresas, mas o filme é um prodígio de detalhes quando mostra o processo de investigação, principalmente quando se trata de arquivos de fotos, documentos e uma reunião de personagens antipáticos, todos com um segredo que pode acrescentar dados a solução do mistério.
O ator Daniel Craig (atual James Bond dos cinemas) é um jornalista, Mikael Blomkvist, que acaba de enfrentar um processo por calúnia que acabou perdendo e prejudicando a revista que co-fundou, a Millenium. Então recebe uma proposta de um rico industrial, Henrik Vanger (Christopher Plummer), para investigar um desaparecimento misterioso na sua família em uma cidade interiorana, com a promessa de um pagamento que irá ajudar a recuperar sua reputação e credibilidade como jornalista.
Tratado como um enigma a portas fechadas – a ação se divide em dois espaços – o vilarejo de Hedestad, Suécia, e outra em Estocolmo, com a investigadora Lisbeth Salander (Rooney Mara), uma excepcional profissional e quem tem uma ficha comprometida, porém trabalha em uma empresa de segurança. Em determinado momento da história ela acabará junto com Mikael para ajudá-lo na investigação.
A linha de investigação acompanha o desaparecimento, em 1966, da jovem Harriet Vanger, herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. Ela seria a chave para um segredo que envolve a parte mais sórdida da família do industrial.
A solução não é fácil, mas em determinado momento, quando as informações se cruzam, principalmente no envolvimento entre o jornalista e a investigadora tudo vai esclarecendo aos poucos, até a revelação chocante.
Tecnicamente é um filme brilhante, com ótimas performances – a personagem de Rooney Mara é impressionante e tem as melhores cenas, incluindo uma sequência muito forte de violência -, uma trilha sonora marcante do rocker Trent Reznor – líder da banda Nine Inch Nails ou NIN. Assista! Os 157 minutos passam rapidinho.
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