Moradores de Porto Velho (RO) continuam infelizes com a algazarra constante que se concentra nos bares da rua Elias Gorayeb com a avenida Pinheiro Machado, na região central da capital.
Como contou Rondoniaovivo, o endereço, que é conhecido por abrigar um reduto boêmio na cidade, agora vive sob ‘perturbações constantes envolvendo arruaças, brigas, gritarias, algazarras e consumo excessivo de bebidas alcoólicas em via pública.’
Moradores da região e vizinhos do piseiro enviaram ao jornal uma série de vídeos que registram a movimentação de um dos bares da região. Proprietários de comércio e cidadãos comuns registraram queixas sobre o assunto, mas mesmo assim a perturbação continua.
Na capital, leis municipais e estaduais regulam a fiscalização da produção de ruído. As chamadas ‘leis do silêncio’, que classificam como crime a poluição sonora, estão presentes no Código Municipal de Meio Ambiente, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMA) e no Diário Oficial do Governo do Estado de Rondônia (nº 4.247/2018).
Além disso, na esfera federal, a Lei Nº 9.605, de 1998, também dispõe sanções penais e administrativas sobre condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
A SEMA, com certa frequência, fiscaliza a produção da poluição sonora - também com o auxílio do Batalhão de Polícia Ambiental, do Batalhão de Choque da Polícia Militar e da Polícia Civil.
Ao Rondoniaovivo, a Prefeitura de Porto Velho informou que o local citado foi fiscalizado em conjunto com o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e a autuação ficou a cargo do BPA.
Serviço
Denúncias de poluição sonora podem ser realizadas através do WhatsApp, pelo número (69) 98423-4092 ou presencialmente na sede da Sema, localizada na rua General Osório, n° 81, no Centro de Porto Velho.