Alegação oficial é que a ausência se deve a restrições médicas, mas auxiliares avaliam risco político devido à possibilidade de protestos contra queimadas na Amazônia
Foto: Divulgação
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Embora o presidente Jair Bolsonaro tenha afirmado que iria à 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas "nem que fosse de cadeira de rodas", integrantes do Palácio do Planalto já admitem que o chefe do Executivo pode não comparecer ao evento, marcado para a próxima semana, em Nova York, nos Estados Unidos. O presidente se recupera de uma cirurgia para correção de uma hérnia no abdômen, realizada no dia 8 de setembro.
De acordo com o jornal O Globo, oficialmente, o Planalto alega restrições médicas, mas antes mesmo do procedimento, assessores avaliam reservadamente que, com as polêmicas envolvendo as queimadas da Floresta Amazônica, há também um risco político devido às possibilidades de protestos.
Auxiliares e familiares divergem sobre a ida do presidente à ONU. Tanto a equipe médica que fez a última cirurgia quanto pessoas próximas a Bolsonaro recomendam que ele não viaje para se preservar. Outro grupo defende que o momento é fundamental para que o governo se posicione perante a comunidade internacional e faça uma defesa pública da soberania da Amazônia. Segundo um auxiliar, Bolsonaro "quer ir de todo jeito".
No início da noite da úlitma quarta-feira (17), o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, admitiu que a ida de Bolsonaro à ONU está "sob análise" e que o aval só será dado após Bolsonaro ser submetido a uma nova avaliação da equipe médica, na manhã de sexta (20).
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