Fato foi confirmado pelo comandante regional de Polícia Militar de Sinop
Foto: Divulgação
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A esposa de um cabo da Polícia Militar foi à delegacia de Polícia Civil de Sinop (MT) para comunicar que o marido dela e mais um policial estão escondidos na mata em Nova Ubiratã, depois de terem participado da invasão de uma fazenda no município. O fato foi confirmado pelo comandante regional da Polícia Militar de Sinop, coronel Valter Luiz Razera.
“Tem dois policiais envolvidos no crime, isso já sabemos há algum tempo, estamos esperando eles se entregarem. A rendição deles está sendo intermediada por dois advogados”, relatou o coronel.
Segundo o Boletim de Ocorrência registrado pela esposa do PM, no dia 4 desse mês, o marido informou que faria “serviços de segurança”, acompanhado de mais um PM e dois homens que não são policiais. Entretanto, desde o dia 6 ela não conseguiu mais entrar em contato com o marido, e declarou ainda que recebeu uma ligação da esposa de um cabo da PM, alegando que os maridos estão escondidos na mata, desarmados e querendo se entregar.
Ainda de acordo com o comandante regional, os familiares dos envolvidos alegaram que os PMs não queriam se entregar por medo de serem mortos.
“Os familiares alegaram que eles estavam com medo de se entregar, mas já deixamos bem claro que não vai ter problemas, pode ir junto à família, advogado, toda imprensa, é só não atirar contra a polícia. Independentemente de quem está lá, se é polícia, que para mim eles já nem são mais, nós vamos apenas fazer nosso trabalho, prender e mandar para a justiça”, finalizou Razera.
O caso
Uma quadrilha fortemente armada invadiu uma fazenda de 14 mil hectares no município de Nova Ubiratã. Após invadirem a propriedade, os criminosos expulsaram os proprietários da fazenda e fizeram um funcionário de refém, mantendo o homem em cárcere privado. O mesmo foi obrigado a cozinhar para o bando.
A polícia chegou aos suspeitos depois de ser acionada por um oficial de justiça, incumbido de apurar uma denúncia de invasão de terra e cárcere privado na fazenda.
Conforme já noticiado, três acusados foram presos no último sábado (8) e dois acabaram morrendo na madrugada de segunda-feira (10) depois de uma troca de tiros com a polícia. Os mesmos estavam com armas de fogo de cano curto e longo, além de 241 munições de calibres 38, 357, 20, 22 e .380.
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