PF faz operação para deter seita envolvida com trabalho escravo e estelionato

O grupo é suspeito de atuar em municípios de São Paulo, Bahia e Minas Gerais

PF faz operação para deter seita envolvida com trabalho escravo e estelionato

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (06) a Operação Canaã - A Colheita Final, que investiga o envolvimento de uma seita religiosa em crimes como trabalho escravo, tráfico de pessoas, lavagem de dinheiro e estelionato. O grupo é suspeito de atuar em municípios de São Paulo, Bahia e Minas Gerais. Nesses três estados, 220 agentes cumprem 22 mandados de prisão preventiva, 17 de interdição de estabelecimento comercial e 42 de busca e apreensão – todos expedidos pela 4ª Vara Federal em Belo Horizonte.

 

De acordo com a PF, os investigados cooptaram pessoas na capital paulista para que doassem imóveis e veículos de luxo. Em nota, a PF informa que, depois de devidamente doutrinados, os novos fiéis eram levados para zonas rurais e urbanas em Minas Gerais (Contagem, Betim, Andrelândia, Minduri, Madre de Deus, São Vicente de Minas, Pouso Alegre e Poços de Caldas), na Bahia (Ibotirama, Luiz Eduardo Magalhães, Wanderley e Barra) e em São Paulo (capital). Ao chegar a esses locais, eram explorados, sendo forçados a trabalhar em lavouras e estabelecimentos comerciais, como oficinas mecânicas, postos de gasolina, pastelarias e confecções, sem descanso e remuneração. Segundo a PF, o grupo criminoso já expandia sua ação para o estado do Tocantins.

 

A investigação, cujo nome é uma referência bíblica à terra prometida, começou em 2011, quando a seita estava migrando de São Paulo para Minas Gerais. Em 2013, foi deflagrada a Operação Canaã, com foco em inspeções em propriedades rurais e algumas empresas urbanas. A etapa foi sucedida pela etapa De Volta para Canaã, em 2015, que resultou na prisão temporária de cinco dos líderes.

 

A operação de hoje tem o apoio de 55 auditores fiscais do Ministério do Trabalho e do Grupo Especial de Fiscalização Móvel da pasta. Se condenados, os suspeitos poderão cumprir até 42 anos de prisão.

Direito ao esquecimento
Os comentários são responsabilidades de seus autores via perfil do Facebook. Não reflete necessariamente a opinião do Rondoniaovivo.com
Você acredita que o Código Penal e a Lei de Execução Penal devem ser endurecidos?
Quem tem sua preferência em uma possível candidatura para o Senado Federal?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS