Presidente da recém-encerrada CPI do Futebol no Senado, Romário usou o relatório paralelo da comissão, assinado por ele e pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP), para avalizar o pedido de investigação. Listou várias infrações relacionadas ao esporte q
Foto: Divulgação
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A advogada Mina Caracuschanski, assessora do senador Romário (PSB-RJ), protocolou na tarde desta terça (13) pedido de abertura de inquérito no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) contra uma parte da cúpula do futebol brasileiro. Os alvos são o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, o vice Gustavo Feijó, o diretor de Registro e Transferências, Reynaldo Buzzoni, e ainda dois ex-mandatários da entidade, José Maria Marin e Ricardo Teixeira, e o responsável pelas finanças da casa durante os anos 90 e a primeira década do novo milênio, Antônio Osório, o Zozó.
Presidente da recém-encerrada CPI do Futebol no Senado, Romário usou o relatório paralelo da comissão, assinado por ele e pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP), para avalizar o pedido de investigação. Listou várias infrações relacionadas ao esporte que teriam sido cometidas pelos atuais e antigos dirigentes, entre as quais as suspeitas de que eles se beneficiaram indevidamente do cargo, e outras questões éticas.
No pedido ao STJD, Romário afirma que há fortes indícios de que Del Nero, Marin e Teixeira receberam vantagem pessoal ilicitamente “na contratação de alguns serviços” e que isso se estende ao próprio Del Nero e José Maria Marin, em companhia de Antônio Osório, na compra da sede nova da entidade.
Para a análise do tribunal esportivo, Romário se volta também contra Gustavo Feijó e Reynaldo Buzzoni quando relata que há evidências de que eles participaram de “um esquema criado para favorecer economicamente grupos criminosos que aliciam jogadores, sem o conhecimento da agremiação com a qual o atleta possui vínculo contratual de trabalho, para em seguida negociá-los, com a obtenção de lucros exorbitantes, em detrimento do clube empregador".
"Foram entregues um requerimento de abertura de inquérito ao presidente do STJD (Ronaldo Botelho) e outro ao procurador geral (Felipe Bevilacqua), que pode oferecer diretamente a denúncia. A secretaria do tribunal recebeu os documentos e ainda duas copias do relatório paralelo da CPI. Vamos aguardar as medidas", declarou a advogada. O STJD deve se manifestar até o fim da semana.
Em outra frente, Romário já encaminhou vários documentos ao Ministério Público Federal para que apure atividades ilegais atribuídas a Marco Polo Del Nero e aos mesmos diretores, e ainda a empresários com negócios no futebol. O relatório paralelo da CPI buscou se aprofundar nas investigações sobre eventuais desvios no comando da CBF. Ao contrário do relatório oficial, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), nome de peso da bancada da bola no Congresso.
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