Tido como diplomata promissor, ele caiu em desgraça com Dilma Rousseff, ao protagonizar o resgate cinematográfico do senador boliviano Roger Pinto Molina, em 2013.
Foto: Divulgação
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Vai ser difícil encontrar alguém na República que ganhou tanto com a mudança de comando do Palácio do Planalto quanto Eduardo Saboia.
Tido como diplomata promissor, ele caiu em desgraça com Dilma Rousseff, ao protagonizar o resgate cinematográfico do senador boliviano Roger Pinto Molina, em 2013.
Saboia tirou a excelência da embaixada brasileira em La Paz, onde estava abrigado havia 455 dias, e o trouxe de carro até o Brasil. Molina era ferrenho opositor de Evo Morales.
O diplomata pagou o pato, foi suspenso e viu descer por terra a possibilidade de um dia virar embaixador.
Mas o governo, o Ministro das Relações Exteriores e a base aliada são outros.
Já com Michel Temer na posição de dono do baralho, Saboia entrou no Quadro de Acesso da carreira, na prática, a lista de ministros de segunda classe que podem ser nomeados embaixador.
Internamente, no Itamaraty, a aposta é que Saboia está na bica para entrar na próxima lista de promoções, que deverá sair no mês que vem. Se isso ocorrer, ficará devendo ao tucanato.
Quando esteve na geladeira, o hoje líder do governo, Aloysio Nunes Ferreira o convidou para trabalhar na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
A partir daí, é história conhecida: Dilma caiu, José Serra (aliadíssimo de Aloysio Nunes) assumiu o Itamaraty e Saboia aguarda uma assinatura para correr para o abraço.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!