Família faz apelo para salvar menina com condição rara

O tratamento só pode ser feito nos Estados Unidos.

Família faz apelo para salvar menina com condição rara

Foto: Divulgação

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Uma mãe está tentando arrecadar R$ 200 mil (50 mil libras) para poder pagar o tratamento da filha, que pode morrer a qualquer momento por Dandy-Walker — uma anormalidade cerebral que fez a cabeça da menina começar a inchar.
Quando Lydia Germon nasceu, os médicos que fizeram o parto disseram que a menina sobreviveria no máximo por 24 horas. Contudo, hoje ela está com sete meses, lutando diariamente pela vida.

O tratamento só pode ser feito nos Estados Unidos. A família, do País de Gales, recebeu a triste notícia de que nada pode ser feito para curar a menina. Lydia desafiou as probabilidades e surpreendeu os médicos ao nascer mesmo após ter sido diagnosticada com a doença ainda na barriga da mãe.

Sua mãe, Bethan, de 28 anos, recusou-se a abortar a criança quando o diagnóstico da doença foi feito por meio de um exame de ultrassom. A condição rara causou hidrocefalia, um aumento de fluidos no cérebro do bebê, fazendo com que a cabeça ficasse muito maior do que o comum. O tratamento pelo qual a menina precisa ser submetida tem o objetivo de drenar o fluído de seu crânio. Contudo, ele não existe no Reino Unido, apenas nos Estados Unidos.

— Eu não posso simplesmente sentar e assistir à minha filha morrer. Lydia tem uma sentença de vida de apenas alguns meses. Mesmo se o tratamento não tiver êxito, pelo menos vou ter feito tudo que estava ao meu alcance. Muitas pessoas nos criticaram por não termos abortado, mas foi a nossa escolha. A condição da nossa filha não é degenerativa, ela não vai piorar por causa disso. Se pudermos tratá-la agora, poderá ter uma vida normal.

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A mãe explicou que o Sistema de Saúde do País de Gales aprova a eutanásia, e que ela tem sido cobrada por não deixar a filha partir. Mas Bethan afirmou que ainda tem esperanças.

Os pais da pequena Lydia procuraram o neurocirurgião Benjamin Warf, muito conhecido em Boston por seu trabalho com crianças que sofrem de hidrocefalia grave. A cirurgia poderia reduzir os fluidos no cérebro da criança, dando a ela uma chance de crescer e ter uma melhor qualidade de vida.

Lydia havia sido internada para receber tratamento especializado no Hospital Universitário de Gales, em Cardiff, mas seu quadro se agravou e ela precisou ser transferida para o hospital infantil Alder Hey, em Liverpool. Essa variante de Dandy-Walker é uma condição muito complexa, cercada de questões ainda não descobertas.

Essas incertezas tornam a doença ainda mais angustiante para a família. O Conselho de Saúde afirmou que tem o compromisso de fazer tudo para apoiar Lydia e sua família durante este tempo difícil.

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