Com malformação no cérebro, a garota de sete anos teria recebido do plantonista medicação anti-convulsiva em quantidade errada.
Foto: Divulgação
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À espera do laudo que constata morte cerebral, Ana Luíza Rodrigues Ribeiro segue internada no Hospital Regional de Planaltina (HRP) desde o último domingo. Ana Luíza era a caçula de duas irmãs e, apesar da deficiência, era uma garota alegre e vaidosa. No vídeo obtido pelo JBr., é possível vê-la se divertindo ao lado do pai.
A menina chegou ao quadro vegetativo depois de supostos erro e negligência médicos da unidade, como mostrou o Jornal de Brasília na edição de hoje. Com malformação no cérebro, a garota de sete anos teria recebido do plantonista medicação anti-convulsiva em quantidade errada.
Na manhã desta terça-feira (12), Ana Luíza passou com um teste para comprovar o resultado do laudo, informou a tia Jaqueline Francisco Ribeiro, 34. Para o exame, foi necessário retirar os aparelhos, o que resultou em um parada cardíaca.
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“Os médicos conseguiram reanimá-la, mas nenhum neurologista veio constatar a morte cerebral da minha sobrinha até agora. Nos disseram que vinha um do Hospital de Base, mas ficamos sabendo que a unidade nem estava sabendo disso, não houve nenhum pedido. Nem enterrá-la nós conseguimos. A mãe está sem chão”, lamentou.
Outro teste estava previsto para às 16h. “Não sabemos se já aconteceu, estamos sem notícias. Se ela tiver outra parada, não terá como reanimá-la mais”, acrescentou Jaqueline. Segundo ela, a família também não terá como doar os órgãos como estava previsto. “Passou tempo demais. Os órgãos não podem ser repassados para outra pessoa no estado que estão”, concluiu.
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