Há indício de que Lula recebeu verba desviada no petrolão, diz Procuradoria
Foto: Divulgação
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Em sua manifestação mais contundente desde o início da Operação Lava Jato, a força-tarefa do Ministério Público Federal afirmou em nota que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi "um dos principais beneficiários" de crimes cometidos no âmbito da Petrobras.
O comunicado dos procuradores, que detalha as ações da 24ª fase da Lava Jato, deflagrada nesta sexta (4), diz que há evidências de que o ex-presidente recebeu valores do esquema da estatal por meio das reformas em um apartamento tríplex no Guarujá, de um sítio em Atibaia e também por meio de doações e palestras.Lula foi alvo de um mandado de condução coercitiva (quando o investigado é levado para depor e depois liberado) em seu apartamento em São Bernardo do Campo e foi encaminhado ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
A nota do Ministério Público Federal diz que, ao longo das 23 fases da Lava Jato, "avolumaram-se evidências" de enriquecimento de funcionários da Petrobras, operadores e partidos políticos. O esquema, diz a nota, era comandado a partir das cúpulas das siglas que integram o governo, especialmente PT, PMDB e PP.Além de mencionar os casos do sítio e do tríplex, o Ministério Público Federal afirma que há "fortes indícios" de que a empreiteira OAS pagou R$ 1,3 milhão a uma empresa contratada para armazenar pertences de seu período na Presidência. O contrato teve seu "real objeto escondido", afirma o comunicado, porque a nota fiscal informava que os itens armazenados eram da OAS.
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