Operação liberta chinês escravizado em pastelaria

Operação liberta chinês escravizado em pastelaria

Operação liberta chinês escravizado em pastelaria

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

O Ministério do Trabalho e Previdência Social e o Ministério Público do Trabalho fizeram uma operação, na última segunda-feira (25), a partir de denúncias anônimas, para averiguar se havia irregularidades como trabalho escravo em cinco endereços pertencentes a uma exportadora e importadora de produtos chineses. Uma pastelaria também foi vistoriada e acabou interditada em flagrante.

Quatro chineses foram encontrados sem documentação em galpões da importadora e exportadora, na zona norte. Eles foram encaminhados à sede da Superintendência Regional do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro para conferir se sua situação empregatícia no País é regular.

A ação foi a sétima fase da Operação Yulin, que desde 2013 tem fiscalizado pastelarias onde chineses eram mantidos em condições precárias e de escravidão, alojados nos próprios estabelecimentos e cumprindo jornadas exaustivas de trabalho.

A operação tem como prioridade flagrar imigração irregular, tráfico de pessoas e trabalho escravo. Além da importadora, a operação também fiscalizou uma pasteleria em Copacabana, onde uma pessoa foi encontrada morando no local e recebendo salários irrisórios. O estabelecimento foi fechado. A pena para as empresas pode ir de multa à perda do alvará, além de indenizações trabalhistas aos empregados e processos criminais.

A comunicação com os estrangeiros, que não falam português, se dá com ajuda de um intérprete de mandarim. Os libertados hoje têm entre 20 e 25 anos e estão no Brasil há cinco anos. O grupo é formado por quatro homens e uma mulher.

Segundo o superintendente regional do trabalho Robson Leite, os empregadores aproveitam as limitações com o idioma para assustar os trabalhadores, fazendo com que acreditem que o governo brasileiro irá deportá-los se a situação for denunciada. Outra forma de prendê-los é cobrar os custos da viagem até o Brasil, dívida que pode levar anos para ser paga.

"Nosso objetivo é proteger esses chineses. Quem comete o crime é o empregador e quem acaba aliciando-os. Nosso objetivo é punir as empresas pela ilegalidade flagrante das relações de trabalho", diz o superintendente, que afirma que os chineses serão encaminhados à Caritas para obterem abrigo e receberão instruções sobre como regularizar sua documentação no País, já que entraram com visto de turista.

Ao todo, participaram da ação de hoje 10 auditores fiscais do trabalho e dois procuradores do Ministério Público do Trabalho. As equipes receberam apoio da Polícia Militar.

O nome Yulin faz referência a uma região da China onde há o hábito de comer carne de cachorro. Na primeira fase da operação, fiscais encontraram carne de cão em uma pastelaria em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS