ACREAOVIVO – Enchente arrasta cobras para área urbana

Da Redação

06 de Março de 2015 às 14:42

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ACREAOVIVO – Enchente arrasta cobras para área urbana

Foto: Divulgação

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Além do perigo das águas, a alagação expõem as pessoas às picadas de cobras venenosas que inundadas deixam suas tocas e vão buscar abrigo dentro das casas ou simplesmente flutuam

sobre as águas. Por causa disso o IBAMA trabalha em parceria com alunos de universidades de Rio Branco resgatando cobras, jacarés, preguiça e até filhotes de passarinhos que caem nas águas do rio.

Só na ponte metálica os trabalhadores que lutam contra os balseiros já teriam matado mais de 50 cobras entre as galhadas. Durante a cheia em Brasiléia um dos bombeiros que ajudava a retirar os balseiros foi picado por uma serpente.

Mas se são um perigo, as cobras também são muito úteis na eliminação de ratos e outras pragas, como também quando são encaminhadas à entidades como o instituto Butantã que além de utilizá-las na produção de soro antiofídico, ainda faz medicamentos e até inventou uma cola cirúrgica que torna desnecessário o uso de pontos para fechar operações.

Caso alguém aviste algum animal silvestre em situação de risco que tenha invadido quintais ou casas ou que o animal coloque em risco a população pode telefonar para (68) 9911-8997 para será providenciado o resgate.

Os animais são inicialmente encaminhados ao centro de triagem e tratamento mantido pelo IBAMA, anexo Parque Chico Mendes.

Um exemplo de voluntários na captura de animais é estudante Simone Matos do curso de pós-graduação em zoologia pela Ufac e que faz parte de uma das brigadas de socorro aos animais que também são flagelados pela cheia.

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