Trabalhadores do Boi Caprichoso fazem protesto em Parintins por falta de pagamento

Os operários tocaram fogo em isopor e pedaços de caixa e interditaram a rua que passa em frente à sede do Caprichoso.

Trabalhadores do Boi Caprichoso fazem protesto em Parintins por falta de pagamento

Foto: Divulgação

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Mais de 600 trabalhadores do Caprichoso, entre aderecistas, pintores, soldadores e funcionários de galpão realizaram, na manhã desta terça-feira (15), em Parintins (distante 369 quilômetros de Manaus), uma manifestação para cobrar o pagamento de contratos atrasados.

“É uma falta de consideração, de respeito para com todos nós que trabalhamos e colocamos o Boi na arena. Ninguém da diretoria comparece aqui para dar qualquer esclarecimento” desabafou o aderecista Eliseu durante a manifestação.

Um outro trabalhador, que pediu para não ser identificado, disse que precisa viajar para trabalhar no Carnaval carioca e que não pode fazer isso porque ainda não recebeu todo pagamento por seu contrato.

 

Rua interditada

O ato contra a diretoria do Azul começou por volta das 9h. Os operários tocaram fogo em isopor e pedaços de caixa e interditaram a rua que passa em frente à sede do Caprichoso.

Uma guarnição da Policia Militar, sob comando do tenente Viana, foi chamada ao local e apagou o fogo. “Todos têm o direito de se manifestar, é democrático. Agora, o que não se pode aceitar é vandalismo, nem que uma rua seja interditada”, disse o militar.

Por volta das 11h, o diretor financeiro do Azul, Joaquim Lima, e o diretor administrativo, Elias Michiles, chegaram ao escritório do Boi para conversar com os manifestantes. Mesmo sob vaias, os dois conseguiram, depois de muita insistência, conversar com os operários.

Elias Michiles assegurou que o pagamento ainda não foi efetuado por que os patrocinadores ainda não realizaram o repasse dos valores que estavam previstos para o início de julho.

 

Empréstimo bancário

“Quero pedir a todos um pouco mais de paciência. A diretoria do boi não tem intenção de enganar ninguém e nem deixar de pagar quem quer que seja”, afirmou.

O diretor administrativo do disse ainda que o presidente do Caprichoso, Joilto Azedo, estaria tentando um empréstimo junto ao banco Bradesco para fechar a folha dos operários, enquanto não sai o dinheiro do patrocínio do Bumbá.

“Tudo estamos fazendo para evitar essa situação, esse desgaste. Infelizmente, não depende só do boi, depende dos patrocinadores que, passado o Festival, liberam os recursos como lhes é conveniente”, finalizou.

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