"Feira de droga" à luz do dia aceita até camisinha como pagamento
Foto: Divulgação
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Em um terreno baldio na comunidade de Antares, na zona oeste do Rio, traficantes vendem drogas expostas em bancas. Usuários de crack chegam a se aglomerar em volta dos vendedores. A “feira de drogas” foi registrada por imagens feitas por um cinegrafista amador.
Os “feirantes” aceitam até celulares roubados, cigarros e camisinhas como pagamento. Até uma mulher grávida está entre os usuários.
Moradores da região ficam assustados com o mercado livre de drogas. A estudante Natália Sul diz ter medo de andar sozinha pela área.
— A gente procura nunca ficar sozinho no ponto. Estamos sempre em grupo. Nós temos medo.
Em Realengo, diversas casas abandonadas são invadidas por usuários. Cerca de cem pessoas chegam a passar em apenas uma delas por dia.
No terreno que abrigava a antiga delegacia do bairro, os usuários chegaram a abrir um buraco na parede para invadir. As condições são precárias, e eles dormem no meio do lixo.
Para comprar mais entorpecentes, mulheres chegam a se prostituir para conseguir dinheiro. Uma moradora do bairro diz que algumas meninas chegam a cobrar R$ 10 por programa.
Comerciantes da região dizem que desde que os traficantes começaram a atuar na região, o lucro diminuiu. Em uma borracharia, a renda chegou a cair pela metade. Alguns investiram em grades para se sentirem mais seguros.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!