Acre - Jacaré gigante de Rondônia é atração em parque

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Foto: Divulgação

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*Um jacaré, medindo cinco metros de comprimento e pesando cerca de 300 quilos, é a mais nova atração do zoológico do Parque Chico Mendes. *O animal, um macho da espécie açu, foi doado pelo Ibama de Rondônia, com outros 17 animais - entre primatas e roedores - que serão integrados ao local administrado pela Prefeitura de Rio Branco. *O jacaré impressiona pelo seu porte físico avantajado. *"Ele é o maior dos que vivem na Amazônia e é classificado como o crocodilo brasileiro, uma vez que apresenta tamanho e agressividade iguais aos dos crocodilos da América do Norte", explica a médica veterinária Laiz Macedo Zamora, do Parque Chico Mendes. *No último dia 16 de agosto, o parque havia recebido um filhote de gavião-real, que, assim como o açu, também ostenta outro título invejável: o de maior predador dos céus da Amazônia. *A ave foi capturada na região do Projeto de Assentamento Bonal, (km 72 da BR-364, sentido Rio Branco-Porto Velho). *Dessa vez, dez agentes do parque foram deslocados a Porto Velho (a 640 quilômetros de Rio Branco) para a remoção do jacaré-açu, que aguardava no zoológico. Ele foi colocado num caminhão e trazido na madrugada desta sexta-feira, dia 22. O horário escolhido foi para não lhe causar fadiga, já que ele possui hábitos noturnos. *O bicho aguardava transferência no zoológico da capital rondoniense, onde passou hospedado por algum tempo. Já em Rio Branco, ao ser colocado na lagoa artificial do Chico Mendes, causou desespero ao único exemplar que vive ali, uma fêmea da espécie tinga, de pouco mais de um metro e apelidada de Joana D'Arc. *Ela, por precauções óbvias, já não entra mais na água desde que o novo inquilino chegou. O motivo para tanta cautela é óbvio, o medo de ser devorada. *"Por ter sido por muito tempo a predadora do pedaço, ela tem lá as suas razões de desconfiar", brinca a médica veterinária. Por isso, é muito provável que Joana seja transferida para outra lagoa. *Até 2000, o jacaré-açu era considerado um animal com sérios riscos de desaparecer, mas foi no final desse mesmo ano que ele deixou de ser considerado espécie em extinção. O aval veio de estudos elaborados pela IUCN, a União Mundial para a Conservação, sigla em inglês. *O melanosuchus niger, como é chamado cientificamente, sofreu um rebaixamento positivo na Lista Vermelha da IUCN, a bíblia mundial das espécies em extinção (www.redlist.org), passando da categoria "em perigo" para a categoria de "baixo risco". O órgão concluiu em parecer que em um único lago da reserva de Mamirauá, no Amazonas, foram contados mais de dois mil jacarés. A IUCN ressalva, no entanto, que o bicho depende de programas contínuos de conservação para se manter em baixo risco. *No Acre, há registro de ataque *Ao contrário do que se pensa, o jacaré-açu não é lento, apesar do imenso tamanho que alcança. Se for melindrado ou estiver prestes a dar o bote, adquire velocidade impressionante. Dentro da água, seu ataque é geralmente mortal, já que é um exímio nadador. *O que mais assusta nesse animal é o tamanho de sua boca e a quantidade de dentes - entre 70 e 80. Quando a vítima é pequena, simplesmente engole a presa inteira. Já quando a vítima é maior, a segura pelas mandíbulas e a sacode bruscamente até que se despedace. Quando o ataque acontece dentro da água, uma espécie de válvula isola a traquéia evitando, assim, que a água invada o pulmão. *No Acre, segundo a veterinária do Parque Chico Mendes, há evidências de que um morador do rio Iaco, município de Sena Madureira (distante 140 quilômetros de Rio Branco) teria sido atacado por um açu, ao banhar-se no rio. *"Esses relatos existem sim, chegaram até nós, mas nunca poderemos precisar o seu grau de exatidão ou de gravidade - se eles realmente aconteceram -, porque são repassados oralmente, sem que nunca saibamos detalhes mais precisos", afirma Laiz Zamora. *Ela mesma já foi advertida a sair da água, enquanto se divertia com a família, na Represa de Samuel, em Rondônia, uma área inundada de 560 quilômetros quadrados e que tem uma mata submersa de 130 quilômetros de comprimento e uma profundidade média de 7 metros. "Me disseram para sair da água o mais rápido possível, porque ali tinha acontecido um ataque de açu há poucos dias".
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