TECNOLOGIA: Zarc ampliará informações fornecidas aos agricultores até o fim do ano

Estudos utilizarão, por exemplo, mais classes de solo conforme a água disponível

TECNOLOGIA: Zarc ampliará informações fornecidas aos agricultores até o fim do ano

Foto: Divulgação

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O Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ferramenta do Governo Federal que permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, apresentará novidades até o fim deste ano. Serão ampliados dados sobre solo, água e níveis de manejo, entre outros.
 
As novidades foram descritas na cartilha intitulada "Detalhamento das ações ao Programa de Seguro Rural (PSR) e ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC)", publicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
 
Tipos de solo
 
De acordo com a cartilha do Mapa, o Zarc utiliza, atualmente, três classes de solos nos estudos, classificados conforme a textura. A mudança proposta na cartilha é passar a utilizar seis classes de solos, conforme a água disponível, em substituição às três atualmente empregadas.
 
Segundo informações do documento, a adoção dessa proposta “contempla uma maior amplitude de condições edáficas e solos com suas respectivas capacidades de armazenamento hídrico, além de melhorar a precisão da estimativa para cada classe”.
 
A estimativa da capacidade de armazenamento de água no solo, explica o Mapa, é fundamental para os estudos de riscos de produção agrícola em modelos de simulação.
 
Níveis de manejo
 
A cartilha também propõe diferenciar os estudos do Zarc de acordo com classes de manejo do solo que melhoram as propriedades físico-hídricas e reduzem os riscos. O Zarc disponibiliza informações sobre as melhores épocas de plantio para reduzir perdas por eventos meteorológicos adversos, conforme ciclo de cultivares e tipos de solo.
 
O documento explica que algumas técnicas adotadas como parte do manejo de solos têm particular relevância, pois geram melhorias significativas na dinâmica da água no solo e disponibilidade hídrica para a cultura. Isso reduz, em muitos casos, o risco climático relacionado a esse fator.
 
Por essas razões, segundo o documento, diferenciar os estudos do Zarc de acordo com a classe de manejo permite “estimar a redução de risco alcançada em cada classe de manejo como forma de estimular a adoção de melhores práticas”.
 
ZarcPRO
 
O ZarcPRO consiste em uma nova metodologia, que está em desenvolvimento e considerará diferentes níveis de produtividade esperada (PE), para avaliações de frequência de perdas ou probabilidade de não atendimento à PE. Essa novidade nos estudos tem potencial de “gerar informações de risco para produtividades esperadas compatíveis com o potencial e risco de cada ambiente, bem como para diferentes níveis tecnológicos”, explica a cartilha do Mapa.
 
A metodologia do ZarcPRO para as culturas de soja, milho e cana-de-açúcar deve ser apresentada até dezembro de 2021.
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