Oito produtos, entre eles a amazônica mandioca, estarão presentes na tela do computador para o conhecimento do Brasil e o mundo
Sedi divulgará em tempo real cotação da mandioca e outros sete principais produtos / Foto: Secom
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Em fase de preparação, o Observatório Socioeconômico de Rondônia mostrará, em tempo real, potencialidades agroindustriais, emprego, desemprego, condições climáticas e informações a respeito de importação e exportação. O projeto será concluído dentro de três meses, previu nesta quinta-feira (7) o coordenador de ciência e tecnologia da Superintendência Estadual de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura (Sedi), Thalles Gomes.
Oito produtos, entre eles a amazônica mandioca, estarão presentes na tela do computador para o conhecimento do Brasil e o mundo. Serão noticiadas não apenas as cotações, mas as novidades de cada setor. Segundo o coordenador, já está em andamento e deve ser concluído ainda este ano, por exemplo, o projeto de melhoramento de sementes do café clonal, em parceria com a Fundação Rondônia de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa (Fapero).
O Observatório usa o modelo da Federação das Indústrias de Santa Catarina, o conhecido Portal Fiesc. Para alimentá-lo, a Sedi conta com as parcerias da Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog) e da Superintendência do estado para Resultados (EpR).
Ao mesmo tempo, técnicos da Sedi elaboram o projeto da primeira incubadora de empresas e startups [empresas em início de atividade], setor até então desenvolvido pelo Instituto Federal de Rondônia (IFRO). Paralelamente ao caderno digital de oportunidades do potencial produtivo do estado, o observatório oferecerá um aplicativo para visualização dos principais produtos comercializáveis.
Com a incubadora, a Sedi acredita que poderá fomentar o avanço e inovação tecnológica, tanto para pequenos, quanto para grandes indústrias. “O que existe até agora foi feito em microescala, promoveu idealizadores, escolas estaduais na Capital e no Interior, destacou o Ifro, mas ainda não contribuiu economicamente com o estado”, disse Thalles Gomes.
PARCEIROS DE PESO NA FEIRA
Para organizar uma feira estadual de tecnologia industrial em Porto Velho, a Sedi busca atualmente parcerias com a Superintendência Estadual de Turismo (Setur), Superintendência de Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social do Comércio (Sesc) e Serviço Social da Indústria (Sesi).
A feira está prevista para setembro deste ano e deverá ser realizada dentro do próprio estacionamento do Palácio Rio Madeira, com boa infraestrutura e economia com transporte e equipamentos. O espaço no pátio abrigará grandes tendas, uma delas para sediar o concurso nacional de comidas típicas, para o qual concorrerão chefs de cozinha de diversos estados. Três escolas de culinária rondoniense se dispuseram a colaborar. O prato típico de Porto Velho é o Pirarucu Rondon, que também será servido na ocasião.
Coordenador de ciência e tecnologia da Sedi, Thalles Gomes (d), anuncia feira tecnológica
“Na área de robótica, a Ferocit obteve êxito, mas o estado espera muito mais de um evento dessa envergadura, e tem condições ampliá-lo para proporcionar resultados financeiros, emprego e renda”, explicou Thales Gomes.
Ferocit é a sigla da Feira Rondônia Científica e de Inovação Tecnológica (Ferocit), que durou quatro edições, organizadas pela Secretaria Estadual de Educação.
A Sedi contará com o apoio do Banco do Povo de Rondônia para futuros projetos. Gomes lembrou que um agricultor de Ji- Paraná montou um biodigestor para gás de cozinha, inicialmente copiado e instalado em três propriedades vizinhas. “O Banco estuda o custo do projeto e o financia, e nós iremos auxiliar na obtenção da patente no governo federal”, assinalou.
A Sedi contará com parcerias dos institutos federais, da USP, Unir,UFRJ, UFMS, da Fundação Liberato, da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero), e do Banco do Povo de Rondônia. “O governo irá trazer palestrantes de startups de algumas regiões brasileiras”, informou Gomes.
Segundo explicou o técnico Ederson Rodrigues, que coordenava a Ferocit e hoje trabalha na Sedi, a Fundação Liberato é quem organiza anualmente a Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), em Nova Hamburgo-RS.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência também enviará a Porto Velho um de seus diretores. Também deverá confirmar presença o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.
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