As principais posições da commodity testavam ganhos entre 0,25 e 1,00 pontos, por volta das 8h31 (horário de Brasília)
Foto: Divulgação
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As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quarta-feira (28) com ligeiras altas. As principais posições da commodity testavam ganhos entre 0,25 e 1,00 pontos, por volta das 8h31 (horário de Brasília). O março/18 era cotado a US$ 3,71 por bushel, enquanto o maio/18 operava a US$ 3,79 por bushel.
O mercado opera em alta pelo terceiro dia consecutivo em campo positivo. E como pano de fundo segue a preocupação com a seca na Argentina e as perdas já registradas nas lavouras do cereal. A estimativa para a safra do país já foi revista para baixo, para 37 milhões de toneladas.
E, pelo menos por enquanto, as previsões climáticas não apontam para chuvas significativas no país nos próximos dias. Segundo os mapas meteorológicos, a perspectiva para os primeiros dias de março é de um acumulado de chuvas entre 5 mm a 20 mm em praticamente todo o cinturão de produção na Argentina.
Trigo desvia compradores para o milho em Chicago e anula realização de lucros iniciada na manhã
A realização de lucros com o milho na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira (27) perdeu força porque entrou o trigo no cenário. Os contratos, que estavam dentro da estabilidade ao longo do dia, deram uma escapadinha ao final da sessão.
O março, maio e julho subiram 2 pontos, respectivamente US$ 3,70, US$ 3,79 e US$ 3,87. O setembro positivou 1,5 ponto, a US$ 3,93.
Apesar de prevalecer a situação argentina, com a seca prejudicando severamente a produção, além do volume menos esperado no milho de inverno brasileiro, os fundos partiram para a liquidar as posições compradas da segunda, mas já com o trigo americano pressionando a manutenção do positivo. Ou seja, traders saíram do trigo e foram para o milho.
João Paulo Schaffer, da Agrinvest Commodities, notou que já ontem o cereal teve sua menor alta, +8 pontos, e hoje continuou a cair mais, ficando o março, por exemplo, a 3,75 pontos.
“Condições das lavouras foram notificadas como piores”, explicou o analista.
BM&F Bovespa
Por aqui, a BM&F Bovespa que vinha de queda até o início da tarde, revertou com as informações de exportações e demanda no mercado físico em algumas praças, puxando os preços.
O março subiu 1,59%, fechando em R$ 39,57, e o maio mais 1,49%, em R$ 38,16.
Preço balcão
No mercado físico, os preços de balcão mais uma vez se elevaram em algumas cidades do Rio Grande do Sul (Panambi, 1,74%, R$ 28,02) ao Mato Grosso do Sul (média de mais de 4%).
No Mato Grosso, a demanda foi forte em Sorriso, onde o ganho da saca atingiu 3,45, fechando em R$ 15,00.
No Paraná, o mercado físico fechou estável.
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