Já é uma realidade. Uma pesquisa divulgada recentemente pela Microsoft – Works Trend Index 2021 revelou que 40% dos trabalhadores de todo o mundo consideram atualmente trocar de profissão. Essa porcentagem é ainda maior na América Latina: 53% das pessoas entrevistadas disseram que pretendem mudar de carreira. A pesquisa ouviu, ao todo, 30 mil pessoas.
A insatisfação e infelicidade com a atual carreira é o fator primordial para essa mudança, segundo o especialista em comportamento humano e professor de Desenvolvimento Integral do Potencial Humano no
IPOG, Carlos Maciel, que atua nessa área há mais de 10 anos.
De acordo com ele, cerca de 70% das pessoas que o procuraram nos últimos meses demonstraram interesse em fazer a transição de carreira. “E isso aumentou durante a pandemia", destacou o especialista ao afirmar que parte disso é resultado da cultura da influência familiar durante a escolha da carreira.
“Muitas pessoas acabam escolhendo a carreira por influência dos pais, que, em algum momento, sugerem profissões específicas, como Direito, Medicina e Engenharia, por exemplo. Os profissionais que escolhem a carreira por algum tipo de influência têm maior chance de se sentirem frustrados e infelizes com a carreira”, afirma.
Mas não é o fim. O especialista em comportamento humano afirma que é possível sim, mudar de profissão e repensar em uma nova carreira, observando alguns critérios. Confira logo abaixo algumas dicas para a transição:
Passo 1: A primeira coisa a se fazer é uma pesquisa de mercado. Quais são as oportunidades existentes? É importante também fazer uma avaliação do perfil profissional em relação ao mercado: Quais são os pontos fortes? Os pontos de melhoria? As oportunidades e ameaças existentes? Pensar nisso como um todo é fundamental.
Passo 2: Depois disso é importante acessar as redes de relacionamento, se conectar com pessoas. Cerca de 70% das recolocações no mercado de trabalho são feitas por indicações. Contatos através das redes sociais como Linkedin e email auxiliam nesse processo de transição.
Passo 3: Investir em autoconhecimento e em capacitações. Este é um diferencial competitivo no currículo.
Passo 4: Aprender uma língua estrangeira, como o inglês, por exemplo. Ele não é um diferencial competitivo, é uma obrigação nesse mundo globalizado em que vivemos.
Passo 5: Procurar ajuda profissional. Um “Coach” ou Mentor de Carreira pode te auxiliar nesse processo.
Passo 6: Sempre se mantenha atualizado sobre as novas tecnologias. As inovações, como as redes sociais, por exemplo, funcionam como canais que te ajudam a aumentar a sua autoridade no assunto. Auxilia também na percepção por parte de outros profissionais e empresas.
Passo 7: Conectar-se com empresas de interesse e com pessoas que trabalham na empresa.
Andrelina Lúcia possui formação em Direito e Administração Pública e é uma das profissionais que decidiu fazer a transição de carreira. A decisão surgiu durante a pós-graduação no IPOG em Perícias Criminais e Ciências Forenses. “Em um dos módulos tive contato com a Psicologia do Comportamento e Ciências da Medicina Legal e durante o curso eu pensei em ir muito mais além. O conhecimento transforma, é uma fonte inesgotável” afirmou. Atualmente, Andrelina cursa o terceiro ano de Medicina, já enfrenta outra pós-graduação em Neurociência e Psicologia Positiva e pretende focar na Pesquisa Científica.
“Novos caminhos são sempre possíveis. O importante é ser assertivo e se planejar para esta mudança” finaliza Carlos Maciel.
IPOG - Instituto de Pós Graduação
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