O destaque na Mostra do artista plástico
Eliardo Lima, que acontece no
Porto Velho Shopping até o dia 29 deste mês, é mais um momento marcante de uma história inspiradora.
Quando adolescente,
Ezequiel foi vender iogurte no afã de juntar dinheiro para comprar o tênis dos seus sonhos. Coleguinhas de escola riam da sua investida nas vendas que aconteciam na porta da igreja da comunidade.
Aos dezesseis anos, conseguiu o primeiro emprego no Ministério da Fazenda, onde já demonstrava que sua realização estava mesmo era no universo empreendedor. Não gostava da rotina de fazer as mesmas atividades todos os dias. E mais: Continuava vendendo iogurte, agora em parceria com o irmão.
Conseguiu outros empregos, mas sempre contemplando novos horizontes motivado pela
cultura empreendedora. Numa das vezes em que ficou desempregado pensou alto. Abriu sua a agência de viagens Voando Mais, inexperiente com 18 anos, acabou falindo em um ano.
Do primeiro empreendimento até hoje foram altos em baixos. Resolveu construir com as pedras do caminho cada degrau da escada rumo ao pódio dos vencedores. Assim como teve a verve para o mundo dos negócios transformada em chacota na infância, seus planos ganhavam o desdém de colegas no trabalho.
No canteiro de obras das usinas do Madeira para onde ia de ônibus muitas vezes em lágrimas por não gostar do trabalho pesado sob um sol causticante, companheiros de jornada riam na sua cara quando dizia que estava ali de passagem e um dia realizaria seus sonhos. “Diziam tu é peão igual a nós”, recorda.
Seus ideais viraram gozação também quando foi trabalhar numa corretora porque vendia abaixo da média. “Zombavam comigo, dizendo que eu só tinha aparência e vivia sem dinheiro”, lembra o empresário que mais tarde lançaria a própria imobiliária
Depois de consolidar a
Viana Investimentos Imobiliários, inaugurou neste ano, a Incorporadora Alliance Incorporações. Para construir o seu primeiro prédio, a operação conta com investimentos na ordem de R$ 1,8 milhões, o que deixa
Ezequiel Viana empolgado.
“Minha meta é construir em cinco anos o prédio mais alto de Rondônia”. Quem se atreve a rir desse visionário?