Mais uma secretaria, para quê?

COLUNA

06 de Novembro de 2017 às 08:23

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Fonte próxima ao prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, garante que ele estaria propenso a transformar o Departamento de Políticas Públicas para Mulheres em uma Secretaria.

Na administração do petista Roberto Sobrinho, era Coordenadoria. Com a chegada de doutor Hildon ao palácio Tancredo Neves, passou-se a denominar Departamento. Agora, parece que tem gente querendo mudar para Secretaria. E o que isso quer dizer? Quer dizer mais cargos e, consequentemente, mas despesas para o contribuinte portovelhense. Atualmente, são dezesseis secretarias, sem contar as autarquias.

É prática no Brasil a criação de órgãos públicos à guisa de satisfazer necessidades de segmentos diferenciados da sociedade. Por causa disso, proliferam ministérios, secretarias, autarquias, sociedades de economia mista e empresas públicas.

Nesse particular, a engenhosidade de certos políticos é tanta, que mesmo órgãos criados para estudarem e deliberarem sobre problemas emergentes acabam ganhando status de instituições permanentes. Muitos são os exemplos dessa conduta, escusado, pois, enumerá-los.

Infelizmente, a sociedade parece ir-se acostumando a esse padrão de administrar, pois raramente se enfurece quando uma notícia assim aparece na mídia, revelando não ter a devida consciência de que os recursos aplicados na manutenção de órgãos inócuos correspondem ao esforço de cada um dos cidadãos.

E mais: se o dinheiro que serve para sustentar muitos cabides de emprego fosse devidamente investido em projetos, programas e obras sociais, com certeza reduziria o sofrimento de muitas pessoas.

O eleitor que foi às urnas e apostou suas fichas no novo, não pode continuar aceitando esses e outros vícios que impregnam a administração pública, aqui e alhures. Caso contrário, as renovações e modificações nos quadros políticos não terão nenhum sentido.

O município de Porto Velho não precisa de mais secretarias, e sim de quadros técnicos competentes para fazerem a máquina funcionar adequadamente em proveito daqueles que a mantém – o contribuinte.

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