FAVORITO EM 2026: Aliado de Bolsonaro, Marcos Rogério segue favorito ao governo de Rondônia

Num pleito onde os conservadores estão muito rachados e inconciliáveis, as alianças de segundo turno podem ser determinantes

FAVORITO EM 2026: Aliado de Bolsonaro, Marcos Rogério segue favorito ao governo de Rondônia

Foto: Divulgação

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Vitória nacional

Uma grande conquista é o mínimo que se pode dizer da criação da primeira registradora nacional de créditos de carbono do Brasil, apresentada pelo Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa. Registrar, ou seja, medir e quantificar os créditos de carbono, exige combinar vários fatores. A importância dessa conquista está em que o crédito não existe sem registro:  nem para quem precisa cumprir metas de descarbonização, nem para quem deseja vender seus resultados ambientais. No caso dos Cacos brasileiros, era preciso haver uma registradora capaz de combinar as exigências globais com as condições locais. Ao preencher essas condições e exigências, a registradora brasileira se alinha aos padrões internacionais e se enquadra no modelo Clima, Comunidade, Biodiversidade, Ciência & Social, que manda dirigir parte dos créditos a um fundo exclusivo para financiar pesquisas científicas e projetos socioambientais. Segundo o Centro de Pesquisa, a registradora valida, emite e acompanha cada crédito de carbono, garantindo que seja único, verificável e rastreável. O ciclo envolve cinco atores principais: proponente e desenvolvedor do projeto, verificador independente (auditoria), registradora (validação, registro e rastreabilidade) e os compradores e vendedores. Uma colcha de retalhos que só o desenvolvimento científico foi capaz de juntar em um modelo coerente e à prova de questionamentos.

 

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A força dos migrantes

 

Desde as eleições gerais de 1982 –menos de governador que continuava nomeado pelo presidente da República – os migrantes mostravam sua força em Rondônia. Ao Senado, o mais votado, Odacir Soares, oriundo do Acre, mas já morando há um certo tempo em Rondônia. O deputado estadual mais votado, José Bianco, que futuramente seria eleito govenador, tinha desembarcado do Paraná ao final da década de 70. O deputado federal mais votado, o empresário Mucio Athayde, oriundo do Rio de Janeiro. Dos 24 deputados estaduais e oito federais, a maioria foi constituída por migrantes paranaenses, gaúchos, nordestinos, mineiros, goianos, catarinenses e capixabas.

 

Os governadores

 

Também no pleito de 1986, os migrantes demonstrariam sua supremacia sobre os candidatos “minhocas”, aqueles nascidos no antigo território federal. O primeiro governador eleito pelo voto direto foi Jeronimo Santana, com perfil esquerdista, filiado ao MDB, oriundo de Goiás. Rondônia elegeria um governador minhoca em 1990, o deputado estadual Oswaldo Piana Filho, que também tinha sido presidente da Assembleia Legislativa, nascido em Porto Velho. Em 1994, Rondônia levaria ao então Palácio Presidente Vargas, o catarinense Valdir Raupp de Matos. Este foi sucedido pelo paranaense José Bianco, que já tinha sido presidente da ALE e prefeito de Ji-Paraná, nas eleições de 1998.

 

Os reeleitos

 

Nos anos 2000 despontariam os governadores reeleitos. Primeiramente, em 2002, o catarinense Ivo Narciso Cassol, com uma gestão aprovada pela população. Ivo também foi reeleito em 2006 tendo em sua sucessão o goiano Confúcio Moura (também reeleito), e chegamos ao carioca Marcos Rocha, eleito em 2018 e também reeleito em 2022. No rastro dos governadores migrantes ainda tivemos nos primórdios na condição de estado, o gaúcho Teixeirão (82-85) e Ângelo Angelim (85/86), um paulista. Chegaremos ao pleito do ano que vem com vários candidatos já formados com liderança local, já residindo há décadas no estado.

 

Marca rondoniense

 

Outra marca rondoniense em eleições, além da supremacia dos migrantes contra minhocas, foram as grandes viradas. Elas já aconteceram na primeira eleição em 1982 – só para o Senado – quando o favorito Jeronimo Santana (MDB) foi batido por Odacir Soares, o mais votado. Em 1986 eles teriam um novo confronto, com vitória de Jeronimo Santana, o Bengala, sobre o raposão na peleja pelo governo estadual. Mas uma das viradas mais relevantes foi a do prefeito de Rolim de Moura Valdir Raupp (MDB), sobre Chiquilito Erse (PFL) em 1994. Outra curiosidade é que Confúcio Moura não era favorito em nenhuma das eleições ao governo de Rondônia e levou a melhor. Igualmente o coronel Marcos Rocha ganhou de virada suas duas eleições.

 

Favorito em 2026

 

Chegamos com vistas às eleições de 2026, tendo como grande favorito para conquistar o Palácio Rio madeira, atual sede do governo estadual, o senador Marcos Rogério (PL), do mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro. Num pleito onde os conservadores estão muito rachados e inconciliáveis. Rogério e seu grupo político tem feito oposição ao atual governador Marcos Rocha desde as eleições de 2022. Possivelmente que num eventual segundo turno, a coalizão do governador, tome ouros rumos. Os prejuízos para o favorito de plantão podem começar por aí.

 

Via Direta

 

* Idealizada e construída pelos militares durante a ditadura, a rodovia transamazônica completa 50 anos ainda inacabada. Forte e influente no Nordeste, mas ainda com muito a fazer na região amazônica. A estrada tem em seu percurso um total de 4.260km * Assim como a BR-319, a Transamazônica foi planejada para povoar a região Norte e integrar o país**Nem mesmo começou a campanha das eleições 2026 as rivalidades tribais já estão afloradas na disputa por espaço político. Também prosperam pesquisas fajutas, como ocorreu em campanhas passadas **A direita se divide quanto a candidatura presidencial de Flavio Bolsonaro. E vários governadores rebelados querem disputar a sucessão de Lula.

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