Rondônia fica muito melhor sem Raupp e Confúcio, entenda o motivo

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Dois momentos

 

 

Valdir Raupp assumiu o governo de Rondônia em 1995 e deu início a um turbulento período no Estado, que jovem, buscava a independência econômica, já que quatro anos antes havia deixado de ser custeado pela União. Uma das primeiras vítimas de sua gestão foi o Banco do Estado de Rondônia, estatal que tinha uma dívida relativamente pequena, mas na época, a sanha tucana comandada por Fernando Henrique Cardoso, com seu neoliberalismo, tinha com meta acabar com todos os bancos estaduais. O Beron então passou a fazer empréstimos sem nenhuma garantia, aceitando até “fio de bigode” como promessa de pagamento.

 

 

Um pouco de história

 

 

Decretado a intervenção no Beron, logo os Interventores criaram no banco dois fundos de investimentos, um a curto prazo e outro com prazo de 60 dias. Como fonte de investimentos, investidores utilizaram-se de Títulos da Dívida Pública (Precatórios), que eram caucionados por Certificados de Depósitos Bancários, que serviriam para serem comercializados no mercado financeiro. Em outras palavras, o Beron recebeu títulos de valores duvidosos e emitia Certificados de Depósitos Bancários que possuíam credibilidade e valor nominal passível de serem comercializados no mercado financeiro. Daí que a Agência do Beron em São Paulo foi envolvida no maior escândalo financeiro já vista na História do Brasil, que foi dos Precatórios, onde milhões de reais foram desviados dos cofres públicos. Os fundos de investimentos movimentaram bilhões de reais, através dos Certificados de Depósitos Bancários, os quais foram zerados após serem noticiados em sede de Ação Popular, à Justiça Federal.

 

 

Continuando

 

 

Essas informações estão provadas e comprovadas nos Autos da Ação Popular nº 1997.41.00.001436-7, processo que tramitou perante da Justiça Federal Seção Judiciária de Rondônia e hoje se encontra em grau de recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região desde 25/04/2000. Na ação popular está sendo questionado exatamente os atos de Gustavo Loiola, ex-presidente do Banco Central, que foram pela decretação de intervenção no Beron, como assim as sucessivas prorrogações em amparo legal. Naquela ação, ajuizada em pleno andamento da Intervenção decretada no Beron (21/05/1997), o autor popular chegou a afirmar, em relação à evolução do prejuízo do Beron que, “ou os interventores do Banco Central do Brasil são magnânimos ou o Banco Central é um verdadeiro castelo de areia.” Por ocasião da auditoria realizada pela empresa de Gustavo Loiola junto ao Beron e Rondonpoup o passivo liquido a descoberto (prejuízo) do Beron, era de um pouco mais de R$ 21 milhões de reais, ainda que os resultados da autoria não espelhasse bem a realidade financeira da Instituição pois o principal devedor na época era o próprio Estado de Rondônia, acionista majoritário do banco.

 

 

Concluindo

 

 

Na ação popular ficou provado ainda que para deixar o Beron na situação encontrada pela empresa de auditória de Gustavo Loiola, o Estado de Rondônia deixou de aportar (depositar) no Beron, os valores que eram devidos à União por conta do Imposto de Renda retido na fonte, o que se houvesse aportado (depositado), não haveria necessidade de decretação de intervenção no Beron. Em outras palavras, houve toda uma maquiagem financeira, para justificar a decretação de intervenção pelo BACEN no BERON, já que a política do Banco Central era estatizar todas as instituições bancárias estaduais do País, a qualquer custo. Para avolumar o passivo liquido a descoberto (prejuízo) do Beron, os interventores começaram a captar recursos financeiros a juros extorsivos junto a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, e passaram a emprestar para pessoas físicas e jurídicas que não possuíam capacidade financeira para honrar compromissos. O Pior ocorreu quando esses empréstimos foram realizados principalmente para políticos do Estado de Rondônia, cuja garantia era a emissão de uma simples Nota Promissória. Houve uma verdadeira farra com os recursos do Beron, sendo que políticos do Estado avalizavam pessoas que não tinha qualquer patrimônio que garantisse os pagamentos dos débitos por elas contraídos e em muitos casos as garantias eram meras notas promissórias.

 

 

Segundo momento

 

 

Raupp é sucedido por José Bianco que coloca as contas em ordem, já que ele havia deixado três folhas de pagamento em atraso e o décimo terceiro. Bianco assume no mesmo ano em que entra em vigor a Lei de Responsabilidade Fiscal e se vê obrigado a adotar uma série de medidas impopulares, entre elas a demissão de servidores que faziam parte do quadro mas não eram concursados. Deixa o caixa do Estado redondo e perde a reeleição para Cassol, que dá continuidade à política de máquina enxuta. É reeleito em 2006, deixa o governo em 2010 com uma ação tramitando no STF requerendo a suspensão do pagamento da dívida. Em 2014, devido a enchente do Madeira, foi decretado estado de calamidade e uma liminar do STF suspende temporariamente o pagamento mensal, que girava em torno de R$ 15 milhões. O governo de Confúcio então começa a gastar o dinheiro que não lhe pertencia.

 

 

O problema

 

 

O Estado, ao invés de guardar o dinheiro para, caso a liminar fosse derrubada conseguisse honrar o pagamento, decidiu que podia gastar em outras coisas. E nunca se desperdiçou tanto dinheiro público em Rondônia quanto na gestão de Confúcio Moura. Pagamentos altamente suspeitos para áreas desapropriadas, pagamento de dívidas inexistentes, como foi o caso das obras de uma ponte no anel viário de Ji-Paraná, milhões jogados fora no Espaço Alternativo, e isso só para ficarmos no segundo mandato. A conclusão lógica que se pode chegar é, Rondônia fica muito melhor sem Raupp e sem Confúcio.

 

 

PT rachado

 

 

Fátima Cleide está conseguindo dizimar o que restou do PT em Rondônia. Junto com seu grupo, botou pressão na executiva nacional, que interviu na estadual e determinou que fosse feita uma coligação com o Cabo Daciolo de Rondônia, ops, Pimenta de Rondônia (PSOL) e deixando que ela, Fátima, dispute o Senado. A executiva estadual reagiu e mandou uma nota dura a nacional, dizendo que “Fátima está levando PT para o buraco”. Por enquanto, ela está vencendo a queda de braço.

 

 

‘Blecaute alcoólico’: casos de amnésia após consumo de bebidas preocupam cientistas

 

 

Uma amnésia temporária ou duradoura, um descontrole do próprio cérebro e do corpo: assim o “blecaute alcoólico” é descrito por várias pessoas que viveram esse fenômeno. Pouco tratado pela ciência até hoje, ele vem sendo cada vez mais relatado entre os consumidores – mesmo ocasionais – de bebidas alcoólicas. Apesar de ainda não conhecerem todos os detalhes deste fenômeno, os pesquisadores já o definem como “blecaute alcoólico”. Ele se difere do coma alcoólico, estágio atingido com o consumo excessivo de álcool, porque, no “blecaute”, a pessoa não chega à inconsciência total, afirma à RFI Mickael Naassila, diretor da unidade sobre álcool e farmacodependências da Universidade da Picardia. “No blecaute alcoólico, nosso cérebro fica incapaz de memorizar novas informações, enquanto continuamos a falar e a agir normalmente. O cérebro simplesmente para de armazenar informações, seja parcial – de determinados momentos de uma noite, por exemplo, – ou totalmente, quando esquecemos completamente tudo o que aconteceu”, explica. Segundo Naassila, o “blecaute alcoólico” está sobretudo relacionado à rapidez com que bebidas são ingeridas e menos com a quantidade. A repetição de bebedeiras também pode resultar em episódios de “blecautes alcoólicos” mais frequentes. Naassila lembra que pesquisadores também já começam a estabelecer a relação entre a quantidade de blecautes e as consequências irreversíveis desses fenômenos para a saúde das pessoas, em termos cognitivos e até mesmo aumentando a possibilidade de desenvolver o alcoolismo mais tarde.

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