Na última segunda-feira (24), Yara Paulino da Silva, de 28 anos, moradora de Rio Branco, no Acre, foi assassinada em via pública sob a acusação de ter matado sua filha de dois meses e descartado o corpo em uma área de mata na região onde morava. A acusação gerou grande repercussão entre os moradores, que acreditavam que o corpo encontrado na mata era da criança. No entanto, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou que a ossada encontrada não pertence a um ser humano, mas sim a um animal, possivelmente um cachorro.
De acordo com informações da polícia, Yara foi retirada de sua residência, no conjunto habitacional Cidade do Povo, por membros de uma facção criminosa, que, supostamente, souberam do caso envolvendo a criança. A mulher foi brutalmente assassinada por esses criminosos, mas ninguém foi preso até o momento. O tenente Edilson, do 2º Batalhão da PM-AC, informou que os suspeitos já foram identificados e fazem parte de uma organização criminosa da região. "Direcionamos as viaturas para prender alguns dos autores, mas não foi possível. Já identificamos e vamos continuar buscando", afirmou o tenente.
A polícia também está investigando a veracidade da acusação de homicídio infantil, com foco na confirmação da existência da filha de Yara. Caso a criança tenha realmente existido, a investigação buscará descobrir seu paradeiro. Além disso, a polícia revelou que a vítima era usuária de entorpecentes, o que pode ter influenciado em alguns aspectos da situação.
As investigações seguem em andamento para esclarecer os detalhes do caso e buscar justiça para Yara e, caso a acusação de homicídio seja confirmada, para a possível vítima, sua filha.