De acordo com a Major Joyce, cumprir as missões em apoio ao Programa Antártico Brasileiro, foi motivo de enorme orgulho para ela.
A nomeação da Major Joyce para o Comando do 1º/1º GT é o reconhecimento de sua capacidade de liderança, competência técnica e comprometimento com as missões da Instituição.
Entre os anos de 2021 e 2022, como Major, ela atuou como Oficial de Operações do Esquadrão, coordenando atividades operacionais em uma unidade com missões complexas e desafiadoras e, agora, sente-se radiante pela oportunidade de retornar ao voo, agora a bordo da aeronave KC-390, a qual substituiu os lendários C-130, e que vem demonstrando sua capacidade de realizar com maior rapidez e eficiência os diversos tipos de missões atribuídas ao Esquadrão.
“Ser escolhida para comandar o Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte, o Esquadrão Gordo, foi uma grande emoção, e me senti muito grata por esse reconhecimento da Força Aérea ao meu trabalho. A Unidade que irei comandar é uma das mais operacionais e realiza inúmeras missões de relevância para o país, sobretudo em momentos de crise, como foi demonstrado em sua participação na Operação Taquari II em 2024, após as enchentes no Rio Grande do Sul. Além disso, faz parte da rotina da unidade o cumprimento de missões operacionais como lançamento de carga e de paraquedistas, reabastecimento em voo, busca e salvamento e combate a incêndios em voo”, conta a Major.
O Reconhecimento
A nomeação da Major Joyce para o comando do Esquadrão Gordo não é apenas uma conquista pessoal, mas também um reflexo do avanço na promoção da participação feminina dentro das Forças Armadas. Sua ascensão ao comando de uma Unidade Aérea tão importante simboliza o papel das mulheres nas instituições militares, além de servir como fonte de inspiração para novas gerações de mulheres e homens que desejam seguir carreira nas Forças Armadas.
“Espero dois anos de muitos desafios, nos quais pretendo liderar minha Unidade para continuar sendo referência em preparo, prontidão, profissionalismo e segurança, mantendo a excelência no emprego da aeronave KC-390, a qualquer hora, em qualquer lugar, onde o Brasil precisar. E, para as mulheres que pretendem ingressar na Força Aérea e que almejam um dia Comandar um Esquadrão Aéreo, atesto que o céu é vasto e há espaço para todas nós. O caminho não é fácil, mas coragem, determinação e preparo são as armas mais poderosas com as quais enfrentei os desafios ao longo da minha carreira até aqui. Continuem sonhando, voando e desafiando os limites, e certamente assim poderão alçar voos cada vez mais altos”, finaliza a Comandante do 1º/1º GT.
O Esquadrão Gordo
O Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo – é uma das Unidades mais tradicionais e estratégicas da Força Aérea Brasileira (FAB), com missão essencial para as operações logísticas. Suas responsabilidades incluem o transporte de tropas, cargas e suprimentos, além de missões de apoio humanitário, defesa e resgates.
Ao longo dos anos, a unidade tem se destacado em momentos de crise, enviando ajuda humanitária a países afetados por desastres naturais e realizando missões de transporte em zonas de conflito, consolidando-se como um pilar fundamental para a projeção de poder e assistência do Brasil no cenário global. Com sede no Rio de Janeiro (RJ), na Base Aérea do Galeão, o Esquadrão Gordo tem desempenhado um papel fundamental em diversas operações, tanto no território nacional quanto no exterior.
O Esquadrão Gordo opera a aeronave KC-390 Millennium, um vetor de última geração desenvolvido pela Embraer, que trouxe um salto significativo em termos de capacidade e versatilidade. Com a capacidade de transportar até 26 toneladas de carga, o KC-390 é ideal para missões de transporte estratégico e pode operar em pistas curtas e não preparadas.
Além disso, a aeronave é equipada com sistemas modernos de reabastecimento em voo e é capaz de realizar operações em condições extremas, como combates a incêndios e missões de busca e salvamento. O Esquadrão Gordo, com o KC-390, tem se consolidado como uma força vital para a FAB, mantendo sua excelência operacional e expandindo sua capacidade de atender às necessidades logísticas do Brasil, em qualquer parte do mundo.