Está nas mãos do Juiz Guilherme Baldan da 6ª Zona Eleitoral de Porto Velho a ação que investiga a fraude no partido PSB de Porto Velho, envolvendo as candidaturas de três mulheres: Luzia Ozório, Rafaela Oliveira e Carol Suarez. Nenhuma das candidatas apresentaram defesa. Na audiência ocorrida no último dia 16, fatos graves foram revelados.
Carol teve apenas dois votos e contratou seu marido como coordenador, o primo e irmão como cabos eleitorais. Mas nenhum dos votos foram de Carol, esposo primo e irmã. Carol sequer foi na audiência.
Rafaela, que teve 8 votos, entrou em contradição na audiência, não sabendo dizer como foi a contratação que realizou, mesmo tendo apresentado na prestação de contas três contratos, sendo um deles o da Ludmila Ozório, que foi sua coordenadora de campanha.
Ludmila é filha de Luzia Ozório, outra candidata investigada, que teve sete votos. Luzia contratou duas pessoas, Ueslei Suarez e Renan Suarez, que são primos da candidata Carol.
Ueslei confessou na audiência que não trabalhou para Luzia e que sua assinatura no contrato foi falsificada.
Hudson, que trabalhou para Rafaella, depois de confessar que não trabalhou na campanha e que sua assinatura no contrato é falsa, negou na audiência isso e entrou em contradição, demonstrando total nervosismo.
Alessandro, que supostamente trabalhou para Rafaella, confessou para o advogado do investigante (conversa de WhatsApp gravada e autenticada) que não trabalhou na campanha e que sua assinatura no contrato foi forjada.
Outro fato curioso é que Renan negou que trabalhou para Carol, mesmo tendo contrato assinado. E detalhe, Renan é casado com a candidata Rafaella.
A denúncia aponta para uma ação organizada para fraudar a lei da cota de gênero e uso de recursos públicos dentro da mesma família, que tem no centro Renê Suarez, tesoureiro do PSB.
Os fatos estão sendo apurado dentro do TRE nos processos nº 0600508-18.2024.6.22.0006 e nº 0600510-85.2024.6.22.0006 e, também na Polícia Federal.
Veja na íntegra: