PERSPECTIVAS: Euma Tourinho revela motivo de ter saído do MDB e diz estar analisando convites

Ela afirmou também que não pretende se filiar a um partido apenas para estar filiada

PERSPECTIVAS: Euma Tourinho revela motivo de ter saído do MDB e diz estar analisando convites

Foto: Rondoniaovivo

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A juíza Euma Tourinho que concorreu à Prefeitura de Porto Velho na última eleição esteve na última segunda-feira (28), no Programa Conexão Rondoniaovivo, conversando com o jornalista Ivan Frazão. Ele falou sobre diversos temas como o convite para fazer parte da equipe do prefeito Léo Moraes; a experiência eleitoral e também se pretende continuar na política.
 
Ela foi perguntada sobre como viu a primeira grande disputa eleitoral que participou, ao lançar o nome dela para concorrer ao cargo de prefeita de Porto Velho. Antes, já havia concorrido e ganhado a eleição para presidente da Associação dos Magistrados de Rondônia (Ameron).
 
“A campanha te coloca dentro das casas das pessoas. Você vai ao banheiro delas, vê o que elas comem ou o que falta na mesa. O drama de cada um. A campanha me deu a maior experiência de humanidade que tive na vida. Me deixou mais humana ainda. Como juíza há um treinamento, uma doutrina para sermos imparciais. Não mexemos uma sobrancelha. Por isso que tenho dificuldade quando chego em um local público, de chegar para a pessoa e ser invasiva no espaço pessoal dela. Ao contrário do que fazem alguns políticos. Mas quando alguém dá um sorriso para mim, eu penso: esse gosta da Euma. Aí eu vou lá e cumprimento. É a minha formação”, disse.
 
Ser humano
 
Euma Tourinho contou ainda que antes de entrar na campanha eleitoral era conhecida por 1% da população da capital e, ao final da disputa, saiu conhecida por 50% dos moradores de nossa cidade. Ela lembrou uma situação para exemplificar como as pessoas, hoje, se lembram do nome dela, mas não do rosto.
 
“Eu cheguei em uma loja de materiais elétricos para comprar um produto, dei bom dia para as pessoas. Quando fui conversar com o rapaz do balcão, ele pediu o meu CPF, quando digitou e viu o meu nome, começou a falar Euma Tourinho, Euma Tourinho, eu votei nela. Eu estava na frente dele há quase cinco minutos. Um amigo psicólogo, me explicou que as pessoas me imaginam, uma pessoa forte, grande e que jamais vai estar ali na frente deles. Eu queria desmitificar isso! O juiz é um ser humano, que como qualquer pessoa, tem família, um time de preferência”, declarou.
 
Sobre a recente saída do MDB que foi o partido que a projetou politicamente em Rondônia, Euma Tourinho falou que estava na legenda por esta ter uma forte preocupação com a educação. 
 
“No MDB me foi prometido e cumprido a questão da independência. Havia também, pós eleição, a promessa de renovação na área de mulheres e de jovens. Havia uma renúncia com a indicação de meu nome por essa renovação do partido, principalmente, a nível estadual. Disse que aceitaria a presidência do MDB Mulher. Mas, em algum momento, um setor restrito do partido entendeu que eu não poderia assumir porque tinha chegado recentemente, passando a ser desrespeitoso comigo, e eu não aceito ser desrespeitada por ninguém.  Eu não ofendo ninguém, sou muito incisiva, mas não ofendo. Nesse momento, eu me retirei do MDB”, revelou. 
 
No momento, Euma Tourinho disse que está sem partido, porém, há conversas com algumas agremiações. Ela citou uma, mas afirmou que está avaliando todas as condições, pois, não pretende apenas fazer uma filiação. Afirmou ainda que tem a intenção de implantar uma escola de governo em Rondônia, visando profissionalizar as administrações municipais. 
 
“Hoje tem dois partidos com conversas mais incisivas. Um desses é o Podemos, onde fui a um evento e a presidente nacional, Renata, que é deputada federal, perguntou se eu viria para o Podemos. Eu disse que precisava pensar sobre vários cenários. Não quero entrar em um partido apenas para me filiar. O projeto de escola de governo, sem filiação, ainda está muito vivo e eu atenderei a todos os cenários. Um exemplo é o prefeito de Cabixi, onde fui dar uma palestra para 300 mulheres. E é um cenário em que, muitas vezes, um prefeito pode não ter um procurador do município ou um secretário de Fazenda, imagina se eu puder ajudá-lo a ter uma gestão mais técnica, mais qualificada. Não existe falta de dinheiro em Brasília, existe falta de projeto nas prefeituras”, enfatizou.
Direito ao esquecimento

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