Ele contou também que o vice-governador foi desleal e deputados estaduais o alertaram das ações dele para lhe tirar o cargo de governador
Foto: Divulgação
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O governador Marcos Rocha (União Brasil) esteve no Programa Conexão Rondoniaovivo, nesta segunda-feira (21), onde falou sobre diversos assuntos com o jornalista Ivan Frazão. Entre os temas abordados está a relação dele com o vice-governador Sérgio Gonçalves que anda bem abalada. Perguntado se o vice não seria mais uma pessoa indicada para governar junto com ele o Estado, a resposta veio em forma de outra pergunta.
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“Você confiaria em quem não foi leal a você? A lealdade entre eu e ele falhou no momento em que eu decidi tirar o secretário da Casa Civil, e fiquei dois meses sem secretário para mostrar que era um secretária como qualquer outra. Quem comanda é o governador do Estado. Quando eu coloquei o Elias Resende, como chefe da Casa Civil, aí começou a confusão. Quando eu estava em Israel, havia um movimento para que eu não conseguisse assumir o Governo de Rondônia. Os deputados estaduais me procuraram para falar sobre o que estava ocorrendo, pois, acharam injusto e fizeram uma emenda à Constituição. Depois, o Sérgio entrou na Justiça contra essa emenda. E quem escolheu o Sérgio para ser meu vice foi eu e contra a todos. Esse comportamento (do Sérgio) eu não faria de jeito nenhum. Poderíamos ter resolvido por telefone, se ele achava que o Elias não era o melhor nome. Mas não da forma como fez, publicamente. Isso não se faz”, lamentou.
Perguntado sobre qual o motivo de ter exonerado o antigo chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, do cargo. Marcos Rocha explicou que se deveu a intensa agenda de compromissos de Júnior Gonçalves. Afirmou também que será candidato ao Senado em 2026 e que tentou conversar com o vice sobre a crise que se estabeleceu no Governo Estadual devido ao clima nada amigável entre ambos.
“O Júnior estava com muitas viagens de interesse pessoal para São Paulo e Estados Unidos e eu precisava dele aqui e não estava presente. Eu falei para ele que desse jeito não dava. Então, eu o exonerei e foi seguir o caminho dele. Simples assim! Quando eu sair para a campanha no ano que vem, o Sérgio Gonçalves assume o Governo de Rondônia, ele é o vice-governador e vai fazer o que ele quiser. Não tem momento melhor para ele demonstrar a personalidade dele. Por três vezes, quando retornei eu falei: ‘Sergio eu preciso falar com você. Você está seguindo um caminha errado’. Mas ele não me procurou”, declarou.