POR VICK BACON: A vitória de Bolsonaro, a surpresa Silvia Cristina e o delírio da esquerda derrotada

Com a aprovação no plenário Câmara por 379 votos favoráveis e 131 contrários, os deputados entregam ao presidente Bolsonaro aquilo que nem FHC em 1998 e Lula em 2003 e 2005 conseguiram fazer: A verdadeira e coerente Reforma da Previdência.

POR VICTORIA BACON

11 de Julho de 2019 às 08:59

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POR VICK BACON: A vitória de Bolsonaro, a surpresa Silvia Cristina e o delírio da esquerda derrotada

Foto: Divulgação

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Bolsonaro sair vitorioso.

Com a aprovação do texto em primeiro turno na Câmara dos Deputados na noite dessa quarta-feira (10) o presidente se coloca num patamar superior ao de Fernando Henrique Cardoso em 1998 e de Lula em 2003 e 2005 quando não conseguiram aprovar todos os pontos necessários à Reforma da Previdência naquela ocasião. FHC em 1998 não obteve êxito na questão da idade mínima provocando um tsunami com o passar dos anos para os seus sucessores. Em 2003 e 2005, o ex-presidente Lula não obteve êxito ao mexer com as gordas aposentadorias no serviço público trazendo ainda mais desequilíbrio. Na ocasião em 06 de agosto de 2003, Lula conseguiu menos votos para a aprovação do texto da Reforma em relação ao presidente Bolsonaro, 358 deputados foram favoráveis, contra 379 de ontem, quarta-feira no plenário da Câmara. Em 28 de dezembro de 2005, a EC 47 do então governo Lula foi feita às pressas e só atingiu aos servidores públicos em fatias. Não foi a Reforma da Previdência necessária para cobrir o rombo de gastos. Lula empurrou com a barriga e deixou para seus sucessores a tarefa de fazer a Reforma atingir a todos, sem distinção e com equilíbrio necessários. Sobrou para o presidente Bolsonaro que em apenas 6 meses de governo consegue, após muita resistência da oposição, liderada por PT e tendo como satélites os partidos de esquerda, a aprovação do texto no plenário da Câmara em sua primeira grande vitória prometida em campanha eleitoral.

Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro, respectivos presidentes da Câmara dos Deputados e da República antes do início do embate da Reforma da Previdência. Maia, teve papel destaque no processo de articulação.

A surpresa vinda da deputada federal Silvia Cristina.

Silvia é do PDT, partido de Ciro Gomes e ligado intrinsecamente à esquerda. Ontem, 10 de julho, Silvia Cristina não se orientou pelo partido que determinou aos deputados serem contrários à aprovação do texto da Reforma da Previdência. Silvia se orientou pela vontade da maioria da população brasileira e de Rondônia que, consultados em n! enquetes e pesquisas realizadas por institutos como Data Folha, Ibope e outros, levantaram que a população brasileira reconhece a necessidade da Reforma para destravar a economia e o crescimento do Brasil. Não foi tarefa fácil para a deputada Silvia, porém ela ganha muitos novos admiradores e seguidores que são favoráveis à Reforma. Temos de lembrar que a Previdência não é um projeto necessário de Bolsonaro. A Reforma da Previdência é uma questão de ordem econômica nacional que FHC, Lula, Dilma e Temer empurraram ao presidente Bolsonaro fazê-la. Infelizmente ou se aprovava essa Reforma ou teríamos consequências gravíssimas em nossa economia; desde investimentos trazidos pela iniciativa privada até a confiança do mercado externo, determinantes no processo do crescimento econômico do país. Silvia fez o correto e o tempo juntamente com as urnas serão seus julgadores.

Deputada pelo PDT de Rondônia, Silvia Cristina surpreendeu a todos pelo SIM da Reforma da Previdência e levou Direita e Esquerda para o embate nas Redes Sociais.

Aprovação da reforma sacramenta momento de derrota da esquerda.

A aprovação é uma espécie de terceiro turno perdido para o campo liderado (pelo PT). Como nas ocasiões anteriores, o fracasso poderia ensejar reflexões e modulações de discurso; até aqui, o que houve foi a repetição de padrões que não mais funcionam". Excelente artigo do articulista, é uma pena que, ampliando-se "pelo PT" para "pela esquerda" não sirva como auto-entendimento. A esquerda brasileira tem 2 grandes defeitos, primeiro é de esquerda, o que leva a má fé e mau caratismo para muitos, vitimismos,. enganações, etc, e o segundo e que é burra , portanto, hoje se restringe como partido dos b.urros e dos de caráter duvidoso, que são franca minoria. A esquerda brasileira entrou agora no seu longo inverno de irrelevância. Agora o Brasileiro vai adiante... .

Deputados da oposição, liderados pelo PT tentam obstruir a votação da Reforma da Previdência na Câmara nessa quarta-feira (10) sem sucesso.

Se o povo é majoritariamente a favor da reforma, então que seja feita. A derrota não é da esquerda. Se os gays devem ser purificados, então que sejam tratados. A derrota não é da esquerda. Assim por diante. A esquerda é um modo de vida, uma opção daqueles que são mais flexíveis e tolerantes. Os mais desfavorecidos sempre serão defendidos pela esquerda. Mas se a maioria do povo não quer a implementação destas bandeiras, que seja feita a vontade da maioria. A esquerda precisa se encontrar.

Momento auge da aprovação da Reforma da Previdência por 379 votos favoráveis às 18h12m em Brasília.

Basta observar o teor dos comentários dos canhotos raivosos defensores de Lula nas Redes Sociais com a aprovação da Reforma na Câmara: raivosos, ressentidos, com ódio de todos que não comunguem com a visão de mundo deles. Repetem os mesmos bordões desgastados e puídos que não convencem mais ninguém, e que os levaram á derrocada. Esquerda no Brasil tornou-se sinônimo de gente que só quer benefícios, que se considera proprietária da virtude. Sua época acabou, quais são os nomes competitivos de esquerda ? E com quantos votos são competitivos ? Vocês perderam.

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