Contagem regressiva para a saída de Nazif - Valdemir Caldas
Foto: Divulgação
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Dentro de oito meses, o prefeito Mauro Nazif (PSB) estará passando o comando do município de Porto Velho ao seu substituto. Dentre os mais prováveis, destacam-se a deputada federal Mariana Carvalho (PSDB) e os deputados estaduais Léo Moraes (PTB) e José Ribamar Araújo (PR).
As mais recentes sondagens mostram que Nazif é carta fora do baralho, ou seja, não tem a mais remota possibilidade de emplacar a reeleição. O povo está desacreditado do prefeito e quer vê-lo o mais rápido possível longe do palácio Tancredo Neves. Chegou a hora de ajuntar os trapos e cantar noutra freguesia.
Nazif recebeu a casa de seu antecessor desorganizada. É verdade. Em vez de arrumá-la, contudo, bagunçou-a ainda mais. Sequer se deu ao trabalho de promover a uma faxina ética, mesmo que de maneira superficial, para não correr o risco amanhã de ser acusado de conivente. Nada disso. Preferiu deixar a responsabilidade nas mãos do Ministério Público Estadual e Federal.
Os servidores municipais, outrora sua bandeira de luta, comeu o pão que o diabo amassou nesses três anos e cinco meses. E olha que, durante a campanha, Nazif prometeu-lhes melhores condições salariais e de trabalho. Deu-lhes uma banana podre. Acusam-no de terceirizar serviços públicos, antes executados pelos garis, descumprindo, assim, um acordo com o sindicato da categoria, que, hoje, vê-se ameaçada de perder gratificações conquistadas à duras penas.
Conheço muita gente que diz ter votado em Nazif, mas, hoje, não quer vê-lo nem pintado pela frente. Para essas pessoas, o prefeito não foi capaz de promover as mudanças necessárias e indispensáveis de que tanto o município precisava (e ainda precisa) para avançar.
Seu governo tem sido marcado por uma sucessão de imperfeições, que beiram o ridículo e o caricato mais vulgar. Observe-se, por exemplo, a questão do zoneamento urbano. Há três anos, a proposta vem sendo empurrada com a barriga pela secretaria municipal de planejamento, enquanto pipocam as invasões por todos os lados.
A chegada de Nazif à prefeitura de Porto Velho foi uma experiência desastrosa, que se não deve repetir. Por isso, desde já, começa a contagem regressiva para o fim de sua infausta administração. Incapaz de promover alguma mudança de significativa profundidade para a população, o governo Nazif não deixará saudade, exceto para os lambe-botas de plantão.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!