Como não é mais secretário, Medeiros não pode ser convocado, de acordo com o Regimento Interno.Mas caso se recuse a comparecer, o vereador Léo Moraes garante que dispõe dos mecanismos jurídicos para levá-lo ao plenário e fazê-lo abrir o bico.
Foto: Divulgação
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O plenário da Câmara Municipal de Porto Velho aprovou, na sessão desta segunda-feira (14), requerimento do vereador Léo Moraes (PTB), subscrito por um terço dos parlamentares, convidando o senhor Mário Medeiros para prestar esclarecimentos à Casa sobre um contrato nebuloso celebrado entre o município e uma empresa especializada em venda de material de construção.
Na época, Medeiros era secretário municipal de administração e homologou o contrato, no valor de trinta e um milhões, novecentos e vinte e dois mil e quinhentos reais, ignorando o parece do procurador do município, José Lopes de Castro, que opinou pela desclassificação da contratante, justificando que a empresa não atendia às exigências do edital.
Segundo o autor do convite, há um odor desagradável no ar, que precisa, urgentemente, ser esclarecido por Medeiros, antes que se espalhe pelos quatro cantos do município e comprometa ainda mais a imagem da administração Nazif.
Como não é mais secretário, Medeiros não pode ser convocado, de acordo com o Regimento Interno.Mas caso se recuse a comparecer, o vereador Léo Moraes garante que dispõe dos mecanismos jurídicos para levá-lo ao plenário e fazê-lo abrir o bico.
Medeiros foi levado para o governo pelas mãos do próprio Nazif. Era pessoa de sua inteira confiança, desde a campanha eleitoral, como um dos seus mais identificados parceiros. Ele sempre se ajustou, com perfeição, como uma luva, no contexto político do projeto Nazif. Pena que tenha terminado assim.
Terça-feira da semana passada, o procurador José Castro esteve no plenário da Câmara, convidado que foi para prestar informações sobre o contrato milionário. E o que ele disse deixou muita gente boquiaberta, de queixo caído. Não foi fácil ouvir, sem ânsia de vômito, do inicio ao fim, sua versão sobre os fatos. Agora é esperar para tentar saber o que teria motivado o senhor Medeiros a embarcar nessa canoa furada.
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