Deputados discutem com empresários problemas de Ji-Paraná

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Foto: Divulgação

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Representantes da Associação Comercial e Industrial de Ji-Paraná (Acijip), Clube dos Diretores Lojistas, Jicred, OAB, Ordem dos Pastores e Rotary Clube receberam os deputados Jesualdo Pires (PSB), Luizinho Goebel (PV) e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Valter Araújo (PTB). O encontro ocorreu na sede da Acijip na manhã de quinta-feira (15). Os deputados estão em Ji-Paraná mantendo reuniões e visitas que antecedem a Sessão Itinerante marcada para sexta-feira (16) na Câmara de Vereadores de Ji-Paraná.
O encontro foi conduzido pelo presidente da Acijip, empresário Alexandre Dartiballi, e os representantes dos diferentes segmentos manifestaram preocupações com alguns setores do município. Entre as preocupações está a falta de infraestrutura aeroportuária, pavimentação de vias urbanas, municipalização do fornecimento de água, construção do Anel Viário e segurança pública.
Milton Crivelaro, presidente do Jicred, cooperativa de crédito de Ji-Paraná que administra o aeroporto José Coleto destacou a falta de apoio do governo para melhorar a infraestrutura do aeroporto. A sala de embarque e desembarque, o terminal de passageiros é inadequado, segundo os empresários, para um aeroporto que recebe seis vôos diários e anualmente cerca de 100 mil passageiros. “Não é um aeroporto condizente com a segunda maior cidade de Rondônia”, disse Milton. Os empresários querem a construção de uma nova pista para atender a demanda.
Os representantes de classe também se manifestaram favorável a criação de uma CPI para investigar a Caerd, Companhia de Água e Esgoto do Estado de Rondônia que, de acordo com levantamentos do deputado Jesualdo Pires, pratica os maiores preços no fornecimento de água no país. “Somos favoráveis que a Assembleia Legislativa leve adiante a abertura da CPI da Caerd”, disse o presidente da Associação Comercial, Alexandre Dartiballi.
Outra questão levantada pelos empresários se refere a segurança pública, precária no município com o crescimento da criminalidade. O pastor Elias Borges, presidente da Ordem de Pastores do Município, disse que junto com a falta de segurança está a questão envolvendo o consumo de drogas. “Ji Paraná se tornou um centro de andarilhos e drogados que as igrejas e setores empresariais lutam para recuperar nos centros de reabilitação”, disse o pastor, lembrando que é necessário um envolvimento maior dos governos e da classe empresarial para combater o problema. O término das obras do Anel Viário e o trânsito na cidade, em especial na BR 364 que corta a área urbana, foram também duas questões debatidas no encontro.
O presidente da Ale Valter Araújo disse que é favorável ao processo de municipalização do sistema de água, apontando os sistemas de Vilhena, Cacoal e Alvorada do Oeste como exemplos de superávit e de boas gestões após serem municipalizados. Ele disse que ao contrário do que prega a diretoria da Caerd, o sistema municipalizado pode sim receber recursos públicos. Com esse discurso a empresa quer pressionar os municípios a não implementarem o processo de municipalização, que é viável. Sobre o Anel Viário o deputado lembrou que os deputados destinaram R$ 20 milhões economizados pela ALE para a obra.
Valter adiantou que a Ale estará na sessão Itinerante desta sexta-feira destinando R$ 3 milhões para a saúde em Ji Paraná sendo R$ 2 milhões para o Centro de Diagnóstico do Câncer e R$ 1 milhão para o Consórcio de Saúde. Para a pavimentação municipal os deputados vão propor recursos no orçamento do DER no valor de R$ 2 milhões e emenda no valor de R$ 3 milhões para a melhoria na infraestrutura do aeroporto José Coleto.
Ele disse ainda que da mesma forma que o governo destacou servidores estaduais para trabalhar no aeroporto de Cacoal é possível garantir junto ao governo que servidores estaduais sejam disponibilizados para o aeroporto de Ji-Paraná.
O presidente elogiou o papel das igrejas e dos empresários ao investir em projetos de recuperação de pessoas viciadas em drogas uma vez que se trata de um problema social que atinge a todos, não apenas as famílias dos viciados e que a omissão pode transformar toda a sociedade em vítimas do problema. “Tenho colocado emendas para entidades que lutam contra o problema buscando formas de recuperar e socializar pessoas viciadas em drogas, mas entendo que não apenas as igrejas e a sociedade civil têm que se envolver nisso, os governos não podem ser omissos”, pontuou.
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