A pressão pela saída do vereador Chico Caçula, de sua cadeira na Câmara dos vereadores após sua condenação por crime de estupro continua a crescer dentro dos bastidores da política de Porto Velho.
A cada dia Caçula vai perdendo força dentro da Câmara dos vereadores e principalmente dentro de seu partido, o PDT. Segundo informações a situação chega a ser constrangedora para ele, devido ao fato de vários correligionários seus não terem “engolido” o crime cometido pelo vereador.
Pelo “andar da carruagem”, Caçula deixará seu gabinete ainda nesse mês de junho. O suplente direto de Chico Caçula é o professor e sindicalista Mario Jorge, porém ele já afirmou que não irá assumir o cargo. Mario Jorge é assessor especial do governador Confúcio Moura e desempenha um papel funcional do governo de Rondônia.
Com Mário Jorge ficando no Governo, a vaga do PDT na Câmara Municipal de Porto Velho fica com o Cabo Anjos, político que tem um grande apreço popular em muitas regiões da capital, e principalmente pelos policiais militares.
A entrada de Cabo Anjos no lugar de Chico Caçula seria uma das medidas mais acertadas por parte PDT, que com certeza limparia a imagem do partido após o escândalo com Caçula, afinal de contas, sairia um condenado por estupro e entraria um Cabo da Polícia Militar com uma proposta para combater justamente a criminalidade em Porto Velho que vem crescendo em números alarmantes.
Enquanto candidato, Cabo Anjos, propôs a criação da guarda militar e da guarda mirim, duas medidas que ajudariam e muito a reduzir os índices de violência na capital, ele recebeu mais de mil e cem votos.
A aprovação do PDT para a entrada do Cabo Anjos na câmara já foi inclusive firmada na ultima reunião do partido realizada na segunda-feira (30), ele recebeu apoio maciço dos seus correligionários.
Isso acalmaria a opinião pública que depois do acontecido com Caçula voltou-se contra a câmara. Só resta Caçula perceber que não tem mais condições de permanecer na cadeira que ocupa.