PARA RELEMBRAR O POVÃO – “Coisas que a população já esqueceu de longas datas” diz Confúcio Moura sobre governo do PMDB

Possíveis secretários – Caso o PMDB retorne ao poder, o nome mais cotado para assumir a secretaria de Saúde do Estado é Williames Pimentel, atual secretario de Saúde de Porto Velho que foi preso este ano por desvios na FUNASA, órgão do qual foi diretor. T

PARA RELEMBRAR O POVÃO – “Coisas que a população já esqueceu de longas datas” diz Confúcio Moura sobre governo do PMDB

Foto: Divulgação

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Na recente história política, o partido foi desastroso para Rondônia em todos os sentidos
Entre os anos de 1994 a 1998 o Estado de Rondônia foi governado pelo PMDB e tinha à frente o atual senador reeleito Valdir Raupp. Seu governo foi desastroso para funcionários públicos, para a economia, para a moral do Estado em nível nacional e principalmente para a população, que na época tinha como principais fontes de informações o jornal O Estadão do Norte, Diário da Amazônia e a TV Rondônia.
 
O primeiro estava, e ainda está, à serviço de uma pessoa cuja folha de processos e ações criminais, cíveis e trabalhistas já revela seu modus operandi; o segundo estava sendo implantado naquele período e tinha compromissos com o governo, tanto é verdade que em vídeo divulgado na semana passada, aparece o ex-deputado João da Muleta explicando para o ex-governador Ivo Cassol como funcionava o “mensalinho” da Cascavel e o terceiro nunca serviu para denunciar nada, sempre esteve do lado do governo, seja ele quem for.
 
Talvez por isso, atualmente seja tão difícil para o eleitorado ter uma noção exata do que ocorreu em Rondônia no malfadado governo peemedebista. Um dos casos mais conhecidos teve um desfecho recente, quando o Juiz Federal da 3ª Vara, Élcio Arruda, da Seção Judiciária de Rondônia condenou na ação penal nº 2000.41.00.004418-3, o ex-secretário da Educação do Estado, Domênico Laurito, e de mais dois réus – Carlos Sebastião de Lima e Antônio Mário Castro Graça. 
 
Os três réus foram condenados pelo crime de peculato. Domênico Laurito, na condição de secretário da Educação, em conluio com os demais acusados, que eram proprietários da Marifar Distribuidora Comércio e Representação Ltda, autorizou, em 1995, a compra fictícia, sem procedimento licitatório, de 75.533 quilos de frango congelado, ao preço unitário de R$ 2,90, num total de R$ 219.045,70, supostamente destinados à merenda escolar. Na época, os supermercados de Porto Velho vendiam o produto por R$ 1,20 a 1,45. O dinheiro veio do Governo Federal, através da Fundação de Assistência do Estudante – FAE. 
 
Os documentos juntados aos autos comprovam, entre outras coisas, que não houve registro de entrada da mercadoria, apenas sua saída; o Departamento Jurídico da SEDUC deu parecer contrário à compra; havia grande quantidade de carne bovina em estoque, destinada à merenda escolar; ausência de convite à participação de empresas de grande porte, já que a Marifar não era reconhecida no comércio local, tendo sido, inclusive, autuada pelo Fisco; cotações de preços não-datadas.
 
Em outro processo, o ex-secretário Domênico, juntamente com Hélia Maria Auxiliadora Brasil e Rita Heliony Meneses Brasil, foi julgado pela “compra” superfaturada de 76.866 quilos de peixe congelado em postas num total de R$ 428.912,28.
Estatais – Também foi no governo do PMDB que as estatais em Rondônia viveram seus piores momentos. O Banco do Estado de Rondônia, Beron, cuja dívida era pouco mais de R$ 40 milhões, terminou seus dias com um débito superior a R$ 500 milhões, que vem sendo pagos até hoje em parcelas que são descontadas no Fundo de Participação dos Estados – FPE, um repasse mensal da União para os Estados. Vários ex-diretores do Beron respondem a ações na justiça por terem autorizados empréstimos sem avalistas.
 
Eles alegam em suas defesas que os empréstimos eram “determinados” por ordens superiores. Em alguns casos, o dinheiro era liberado através de simples telefonemas ou bilhetes. O resultado dessa ingerência é sentido até hoje. As Centrais Elétricas de Rondônia – CERON, também quase foi à falência, com diretores peemedebistas como José Luiz Lenzi, um dos principais coordenadores da campanha peemedebista atualmente. A extinta Teleron também foi gerenciada por peemedebistas e em seus últimos dias, a empresa de telefonia acumulou dívidas impagáveis. Não fosse pela privatização do setor, possivelmente o Estado teria arcado com esse débito, assim como arcou com o Beron.
 
Publicidade – O governo peemedebista também teve escândalos na área de publicidade. Cleomar Eustáquio, que voltou à circular em Rondônia nas eleições deste ano, chegou a ser preso com seu ex-sócio, Dirceu Pelacani após fraudarem provas de uma campanha de prevenção à AIDS. Eles chegaram a afixar um out-door na carroceria de um caminhão que foi fotografado em dezenas de pontos do Estado, como se fossem placas diferentes.O Ministério Público descobriu a fraude e eles foram presos.
 
“Amigos” – Para beneficiar aliados, o governo do PMDB não media esforços e para ajudar o então deputado federal Eurípedes Miranda, hoje filiado ao PT, ele foi nomeado secretário de Segurança Pública onde ficou por pouco menos de 1 mês, apenas para poder se aposentar com o salário de secretário e não de delegado. A manobra na época era permitida pelas regras da previdência.
 
Possíveis secretários – Caso o PMDB retorne ao poder, o nome mais cotado para assumir a secretaria de Saúde do Estado é Williames Pimentel, atual secretario de Saúde de Porto Velho que foi preso este ano por desvios na FUNASA, órgão do qual foi diretor. Também se cogita nomear Fátima Cleide ou Epifânia Barbosa para a secretaria de Educação. A primeira foi derrotada na disputa ao Senado este ano e a segunda foi eleita deputada estadual. Arno Voigt, ex-secretário de Fazenda na administração peemedebista está cotado para ocupar a secretaria de Finanças (ex-Fazenda). Voigt responde até hoje a ações no STF por irregularidades em sua pasta. O novo governo também vai ter que acomodar os tucanos, que trazem nomes como Alexandre Brito e Hamilton Casara. Também vão ter que conseguir cargos para o PDT de Acir Gurgacz que trás os enrolados Jair Ramires e Edson Gazoni. Também vão compor o governo o DEM, com Silvernani Santos, Arnaldo Bianco e José Batista. Sem contar com os próprios peemedebistas, como João da Muleta, Amaury, Lenzi e Amir Lando.
 
Esse cenário, que Confúcio Moura disse que “a população nem lembra mais”, é temeroso porque esses personagens já tinham sido excluídos em sua maioria da vida pública, seja pelo voto da população ou por estarem enrolados com a justiça. Não se trata de ser contra ou a favor de determinado grupo político, mas tão somente de relambrar o povo rondoniense para evitar a volta do que foi desastroso para o Estado. 
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