Responsabilidade sem demagogia - Por Valdemir Caldas

Qualquer mudança que ocorra na direção de qualquer organização tem como conseqüência natural a expectativa de que ocorrerão alterações, também, no funcionamento e desempenho dessa instituição.

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Qualquer mudança que ocorra na direção de qualquer organização tem como conseqüência natural a expectativa de que ocorrerão alterações, também, no funcionamento e desempenho dessa instituição.
 
Seja pela introdução de objetivos antes não estabelecidos, seja porque cada administrador tem seu próprio estilo, a verdade é que raramente a sucessão acontece sem de alguma maneira abalar o dia-a-dia da corporação.
 
A antecipação da eleição para a mesa diretora da Câmara Municipal de Porto Velho, para o biênio 2011/2012, estimula expectativas que vão além da introdução de novos objetivos e de características ligadas ao estilo pessoal de seus atuais membros.
 
Nove dias depois de passar pelo plenário, a medida ainda é destaque na mídia eletrônica. Algumas observações, no entanto, não têm o propósito de enriquecer o debater e contribuir para a consolidação do processo democrático Pelo contrário, a intenção é desqualificar o pleito e conspurcar a imagem do parlamento.  
 
A discussão se tem limitado ao campo meramente especulativo. Por exemplo. Enxergar semelhança entre a mudança feita pela ALE, que antecipou a eleição da mesa diretora para permitir a recondução do então presidente, deputado Carlão de Oliveira, com a alteração regimental aprovada pela Câmara de Vereadores de Porto Velho, que apenas antecipou a eleição da mesa, é, no mínimo, exagero. Aliás, a figura da reeleição, para Mesa da Câmara, foi sepultada com o advento da Lei Orgânica Municipal.
 
O novo presidente vem da iniciativa privada, em cuja seara acumulou experiência e construiu uma carreira sólida. Não é, portanto, um neófito. É certo, contudo, que isso o ajudará, significativamente, na condução dos rumos daquela Casa.
 
Não se diga, todavia, que o presidente eleito seja um especialista em administração pública. Nem precisa. Basta que se cerque de profissionais bem preparados e saiba aplicar corretamente os recursos. Assim, conseguirá um lugar na galeria dos melhores ex-presidentes, à semelhança de Paulo Moraes, Inácio Azevedo e o atual José Hermínio, dentre outros.
 
Tudo isso, evidentemente, é obra do derrotismo, que insiste em laborar na política do quanto pior melhor, para, assim, poder colher as melhores castanhas no braseiro. E de pensar que ainda se intitula democrata. Confunde democracia com politicagem. Esquece-se de que o conteúdo da manifestação política não se esgota no legal e no jurídico, mas é uma exigência do elemento ético a que se chama compostura.
 
O derrotismo não queria participar da composição da mesa, mas, sim, presidi-la. E apostou todas as suas fichas nessa empreitada infrutífera. Só que o tiro saiu pela culatra. Agora, vai chorar na cama que é lugar quente. Inútil é tentar macular um processo eleitoral que transcorreu dentro da mais absoluta legalidade.
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