POLÍTICA & MURUPI - Por Léo Ladeia

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Foto: Divulgação

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Frase do Dia “Mesmo que a oposição se sinta machucada pela quebra de acordo, eu vou continuar conversando com ela”. – Romero Jucá, o ensaboado, confirmando o acordo entre governo e oposição e sua quebra subseqüente. Pauta Política de 01 a 10 01-Exumando cadáveres: Precatórios são um dilema para qualquer governo. São dívidas feitas no passado e que o mandatário atual não tem interesse em pagar. Ocorre que os precatórios não são dívidas do governante e sim do governo, razão pela qual são listados no orçamento e, de forma obrigatória, enviados ao poder judiciário que em tese teria que efetuar o pagamento. E é justo aí que a porca torce o rabo. Para a liquidação, o governo teria que retirar dinheiro de investimentos e despesas de custeio. E aí de novo as listas que são apenas listas. Um dia alguém encontrará a fórmula para a solução via leilão com deságio, por exemplo. Por ora é deixar como está no arquivo morto. Uma espécie de necrotério do calote burocrático. 02-Na alça de mira: O senador Expedito Júnior começa o segundo ano do seu mandato com dois abacaxis para descascar. O primeiro é a acusação por compra de votos pendente por força de recursos. O segundo é fruto de sua posição política na votação da CPMF. Segundo a Veja, o seu partido, o PR da base aliada do governo quer expulsá-lo por conta do seu voto contra. Experiente, o senador Expedito caiu nas graças da oposição e agora que a juripoca está piando para o seu lado, espera a reciprocidade pelo apoio dado. Há algum tempo o senador tentou voltar ao PSDB sem sucesso. Mas a política muda. Talvez agora ele tenha construído a ponte que faltava ou consiga uma asa de tucano. 03-O bode fedia mais que o esperado: O governo mostrou o cheiro do bode na sala. O aumento do funcionalismo não chegou aos 5%. Duas parcelas de 2% e estamos conversados. Claro que a chiadeira será geral, mas será apenas chiadeira. Cassol tem o argumento de pagar os salários em dia, o que apesar de ser apenas obrigação, cala fundo na cabeça do servidor. Argumenta também sobre as contas do Iperon e falar de aposentadoria para funcionário público tem um peso grande. Cartas na mesa e aguardar a o que dirão os sindicatos e em especial o Sintero, nos cascos, por conta da “lei da escravidão”. 04-Euclides Maciel – caso complicado: Começa a oitiva do deputado e a primeira coisa que ocorre é um pedido de desistência na apresentação de uma testemunha chave – Romeu Reolon – e sua substituição. Estranho, muito estranho. E aí o Dr. Osni Claro, passado na casca do alho, desconfiou de coação de testemunha dando um prazo de 48 horas para a apresentação das alegações finais. Mas, desconfiado do crime de coação, determinou que a PF que entre no caso para investigar. O Dr. Osny Claro é daqueles magistrados que não deixam pontas desamarradas e que quando desconfia de alguma coisa vai atrás. Senhores façam suas apostas. Nessa eu passo. Quem quiser que pague pra ver. 05-Alexandre Badra e os bagres: Num excelente artigo, o jornalista Alexandre Badra faz uma análise de rondoniense da gema e cobra as compensações que o Rio Madeira vai dar ao gerar energia. Tem razão o amigo, mas temo que esteja ainda contaminado com o período garimpeiro – e deixa entrever isso -. Como apoitei aqui no fim do garimpo, sou testemunha apenas da catástrofe que ficou e logo, defensor das usinas. Não pelos royalties futuros, mas pelo presente com água tratada para todos e esgotamento. Sobre os 40 mil empregos, que venham. Ah, e sobre os bagres, estou com o Alexandre. Que se danem os bagres. 06-Começa a batalha contra o aumento de impostos: A presidente do STF decidiu abreviar o procedimento e suprimir a análise da liminar pelo Plenário e ir direto para a análise de mérito, na ADI 4002, ajuizada no STF pelos Democratas contra o aumento do IOF. Em seu despacho, a ministra solicita informações ao presidente da República, no prazo de dez dias, e, em seguida, abre vista do processo ao advogado-geral da União e ao procurador-geral da República, com prazo de cinco dias para emitir parecer. O ato da ministra abreviando a tramitação ocorre em função da relevância da matéria e do significado para a ordem social e a segurança jurídica do país. Dra. Ellen Gracie é dura na queda e não se intimida. 07-Bolsa família jovem, na corda bamba: O polêmico ministro Marco Aurélio Mello, presidente do TSE, afirmou que a MP que estende o programa Bolsa-Familia para jovens entre 16 e 17 anos é inconstitucional. Marco Aurélio se baseia na Lei Eleitoral, que proíbe a distribuição de benefícios, exceto as emergências ou em programas orçados no ano anterior. Para o presidente do TSE, a mudança tem de ser guardada para 2009, para desespero de Lula e do governo como um todo. Já pensou essa moçada toda com cartão do bolsa família numa das mãos e o título de eleitor na outra? Barbada. Editada de afogadilho no fim do ano, a MP tinha tudo para errado e vai dando. É um outro pepino para o governo administrar com o Senado. E lá no Senado você já sabe. É só mais um na grande horta. 08-Trezena de São Francisco: Os ministros do Planejamento, das Relações Institucionais, a Secretaria Geral da Presidência, se reuniram em busca de alternativas para desanuviar o clima com o Congresso. Além de discutir estratégias para evitar que os cortes no orçamento contaminem de vez as relações com os parlamentares, os ministros analisam pedidos de cargos e liberações de emendas feitas por deputados e senadores da base aliada. Paulo Bernardo deve se encontrar também com o ministro Jobim, para tratar do aumento dos militares, que só vai ocorrer depois de janeiro. De imediato o que busca é conter a fúria do Congresso. São Francisco na área, pois é dando que e recebe, amém. 09-Apertando o cerco: O governo firmará convênio com o Poder Judiciário para que a PF acompanhe em tempo real o julgamento de quadrilhas que fraudam licitações, permitindo corrigir falhas de investigação, ouvir testemunhas ou realizar novas diligências que sejam pedidas pelo MP ou pela Corte. Sem a burocracia vigente, a PF obterá em minutos o resultado que obteria em cinco dias. Um avanço considerável. A redução só não será maior porque o essa ferramenta é apenas parte da investigação. "Ela é importante, mas não elimina as demais etapas do trabalho policial, como o monitoramento eficiente, a campana e o rastreamento”, diz um diretor da PF. A guerra à corrupção está apenas no começo. Ainda falta muito chão sem asfalto e às vezes sem estrada. 10-Oxigênio para o gás: “As coincidências positivas desapareceram. Agora estamos ficando sem água, já não temos gás, e o petróleo está cada vez mais caro. Teremos três anos pela frente em que não conseguiremos aumentar a oferta de energia. O cenário é de preço crescente, de dependência muito grande das chuvas, das posições da Bolívia e do crescimento econômico. O governo está preocupado e vai ter que administrar a escassez”. Quem afirma é o Prof. Adriano Pires do Centro Brasileiro de Infra-estrutura. Com um problemão desses não construir o gasoduto Urucu-Porto Velho é pura burrice ou má vontade mesmo. Gasoduto Já! CONTATO: leoladeia@hotmail.com
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