A bebê foi encontrada morta no dia 13 do mês passado em uma residência localizada na Rua Geraldo Pataxó, bairro Lagoinha, região Leste de Porto Velho (RO)
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Durante a reprodução simulada ocorrida na manhã desta terça-feira (08) na residência onde a bebê de oito meses foi encontrada morta, o pai de 29 anos e tio de 39 anos falaram com a imprensa e demonstraram revolta por ficarem presos quase 30 dias, de forma injusta, segundo eles.
A bebê foi encontrada morta no dia 13 do mês passado em uma residência localizada na Rua Geraldo Pataxó, bairro Lagoinha, região Leste de Porto Velho (RO).
Após a bebê ser levada para a UPA, o médico de plantão da unidade de saúde teria relatado uma possível suspeita de estupro a criança, mesmo afirmando que a causa da morte tinha sido por asfixia.
Devido as contradições na época do caso entre os envolvidos, a Justiça determinou a prisão por 30 dias do pai, mãe e tio da criança.
Porém, as investigações da Polícia Civil, através da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (DECCV) apontaram que não teria ocorrido o estupro e que possivelmente as lesões nas partes íntimas da bebê seriam em virtude de assaduras.
O tio e o pai da bebê foram liberados hoje (08) do presídio com alvará de soltura. Já a mãe permanecerá presa por ao menos mais 30 dias. Apesar de que o exame que irá confirmar se houve estupro ou não ainda está sendo aguardado, tudo indica que a mãe teria dormindo de forma intencional por cima da bebê, o que provocou sua morte.
O pai e tio da criança disseram em entrevista que passaram dias de muita indignação por estarem presos injustamente e também com medo de serem mortos na cadeia por outros presos que o chamavam de "Jack". (apelido dado a estupradores).
A reconstituição do caso foi feita com o uso de uma boneca como se fosse a bebê morta.
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